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Lucros da Sonae Capital totalizam 8,7 milhões no semestre (act)

A Sonae Capital, empresa que reúne os negócios de turismo, engenharia, serviços e imobiliário, corretagem de seguros e gestão de risco e capital de desenvolvimento da "holding" do grupo liderado por Paulo de Azevedo, consolidou lucros de 8,7 milhões de eu

29 de Agosto de 2007 às 22:02
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A Sonae Capital, empresa que reúne os negócios de turismo, engenharia, serviços e imobiliário, corretagem de seguros e gestão de risco e capital de desenvolvimento da "holding" do grupo liderado por Paulo de Azevedo, consolidou lucros de 8,7 milhões de euros no primeiro semestre, uma queda de 27,3% face aos 12 milhões obtidos um ano antes pelo mesmo conjunto de activos, à base comparável.

A redução "é explicada essencialmente pelo aumento dos encargos financeiros e pela diminuição dos resultados relativos a investimentos", justificou a administração da empresa em comunicado.  

A Sonae revela que a sua participada registou um volume de negócios de 228,8 milhões de euros, menos 1,4% do que o consolidado entre a Sonae Turismo e a Sonae Capital no final do primeiro semestre de 2006.

O EBITDA, ou "cash flow" operacional, subiu 140%, para 15,1 milhões enquanto os resultados operacionais, ou EBIT, avançaram 139%, para 8,9 milhões de euros. Os resultados relativos a investimentos caíram no período 50,8%, para seis milhões de euros e incluem, acrescenta a administração da empresa, o "resultado decorrente da venda de uma participação adicional de 3,92% na ba Vidro por 4,8 milhões de euros".  

Os custos operacionais ascenderam a 235,8 milhões de euros negativos, um aumento de 0,45 em termos homólogos.

Segmentado, a Sonae Turismo contribuiu em cerca de 4,5 milhões de euros para o consolidado do grupo. A actividade registou um volume de negócios de 8,5 milhões de euros, mais 60%, libertando um "cash flow" operacional de mais de dois milhões de euros.

No comunicado de hoje, a Sonae Capital reitera o investimento de 170 milhões de euros no projecto residencial Efanor, em Matosinhos, com uma área de construção de cerca de 110 mil metros quadrados, onde deverão habitar, quando concluído, 2.000 pessoas.

Na Península de Tróia, o Tróiaresort irá absorver um investimento de 400 milhões de euros, "excluindo hotel, casino, e centro de congressos e espectáculos". Nas áreas afectas à Soltróia, detida em 75% pela Sonae Capital e em 25% pela Sonae SGPS, e para as quais estão previstas 3.222 camas, as unidades operativas de gestão (UNOP 7 e 8) "ainda estão numa fase inicial de planeamento", adianta o comunicado "pelo que o montante a investir ainda não foi estimado".    

Na área de engenharia, serviços e imobiliário, a construtora Contacto obteve um volume de negócios de 82 milhões de euros, mais 12% face ao primeiro semestre de 2006, com um EBITDA de 3,1 milhões de euros e um resultado líquido de 3,3 milhões de euros. Este segmento contribuiu com 52 milhões de euros para o volume de negócios do grupo, menos 22%, avança a administração, "fruto da diminuição dos trabalhos para fora do grupo Sonae Capital".

Na área da engenharia de frio e manutenção, actividades concentradas na participada na empresa Selfrio, controlada pela Publimeios, o volume de negócios desta última foi de 48,6 milhões de euros, mais 14,8% do que há um ano.

Na corretagem de seguros e gestão de risco, destaque para a mds, cujo volume de negócios ascendeu a 5,5 milhões de euros, após a fusão das empresas Unibroker e Becim. No Brasil, a Lazam-mds, parceria entre a Sonae e o grupo Feffer, que adquiriu o corretor Providence, o volume de negócios recuou 7%, para 7,5 milhões de reais (2,8 milhões de euros).

Na área de capital de desenvolvimento, a empresa de transporte marítimo de contentores, a Box Lines, obteve um crescimento de 6,8%, para 23,5 milhões de euros de volume de negócios. O EBITDA foi de 900 mil euros e os lucros de 600 mil euros, mais 100 mil euros face a igual semestre de 2006.

A Finlog, detida em parte iguais pela Sonae e pela Salvador Caetano terminou o semestre com proveitos de 21,2 milhões de euros.

Na energia, a "joint venture" em igualdade de capital entre a Sonae e a Endesa, que actua no mercado liberalizado, registou um resultado líquido de 400 mil euros e um EBITDA de 600 mil euros.

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