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Lucros da Semapa sobem 15,5% em 2013

O volume de negócios da empresa registou um aumento de 1,9% no ano passado, face a 2012. Assembleia-geral de Accionistas está agendada para 23 de Maio.

25 de Abril de 2014 às 05:59
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A Semapa anunciou um resultado líquido de 146,1 milhões de euros em 2013, o que correspondeu a uma subida de 15,5% face ao período homólogo anterior.

 

Já o volume de negócios ascendeu a 1.990,5 milhões de euros, mais 1,9% do que em 2012, refere o comunicado divulgado na quinta-feira na CMVM.

 

O EBITDA recorrente caiu 5,8% ao fixar-se nos 420,6 milhões de euros. A dívida líquida foi 1.324,8 milhões de euros, o que correspondeu a uma queda de 128,2 milhões de euros face a Dezembro de 2012.

 

Sobre as perspectivas futuras, a “holding” que controla a Portucel sublinha que, no segmento da pasta e papel, o mercado de pasta BEKP tem-se mostrado bastante resiliente, verificando-se um crescimento da procura global e, em particular, a manutenção de uma forte procura por parte da China.

 

“Num futuro próximo o mercado deverá manter-se sustentado num significativo aumento da capacidade de produção de papel tissue e no encerramento e conversão de unidades de produção de pasta, nomeadamente na China”, refere. “No entanto, alguma incerteza quanto à evolução do mercado de papel, o arranque das novas capacidades de pasta previstas para 2014 e 2015, assim como a evolução da relação cambial directa entre o euro e o dólar, são factores que poderão impactar a oferta e procura neste mercado”, ressalva.

 

No mercado de papel UWF, perspectiva-se para 2014 a continuação de um enquadramento difícil, embora menos acentuado que em anos anteriores, sendo possível alguma estabilização do consumo, acrescenta.

 

“O papel de escritório, em particular, que tem demonstrado uma notável resiliência, poderá ter um desempenho mais positivo. Antecipa-se assim um início de ano mais animado, sustentado na melhoria do nível de encomendas entre os produtores de papel. Deverá manter-se ainda uma forte pressão por parte dos produtores asiáticos, acentuando a tendência para o downgrading de qualidade que se tem verificado recentemente. O grupo irá continuar a alargar e consolidar os seus mercados, reposicionado o seu mix de produtos nos mercados tradicionais”.

 

No que respeita à actividade dos cimentos, que em Portugal é o principal mercado do Grupo Secil, “o contexto económico geral para 2014 perspectiva-se menos gravoso face às fortes quebras que se vinham a verificar nos últimos anos”.

 

A empresa liderada por Pedro Queiroz Pereira (na foto) convocou também, em comunicado à CMVM, a sua Assembleia-geral para o próximo dia 23 de Maio.

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