Notícia
Lucros da Mota-Engil crescem 24% em 2013
Carteira de encomendas do grupo atingiu 3,9 mil milhões de euros no final do ano passado, suportada na actividade internacional. Para 2014 o grupo assume o objectivo de ultrapassar os 4 mil milhões de euros.
A Mota-Engil registou em 2013 um resultado líquido de 50,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 24% face ao ano anterior.
Em comunicado, o grupo adianta o volume de negócios cresceu 3,1%, para 2,3 mil milhões de euros. A actividade internacional passou a representar 74% do total, quando em 2012 pesava 65%.
A Mota-Engil explica o crescimento pela “performance verificada ao nível dos mercados de África e América Latina, com crescimentos de 38% e 36%, respectivamente”.
O EBITDA do grupo aumentou 26% para 362,8 milhões de euros, enquanto o resultado operacional registou um crescimento de 42% para cerca de 242,9 milhões.
“Actualmente, a carteira de encomendas situa-se nos 3,9 mil milhões de euros”, diz a empresa em comunicado, sublinhando que 81% - 3,1 mil milhões - em mercados externos. O nível da carteira do grupo manteve-se em 2013 acima do objectivo de 3,5 mil milhões de euros previsto nas perspectivas para o ano passado. Face a 2012, a carteira de encomendas aumentou 15%.
África assegurou um nível superior a 1.600 milhões de euros e a América Latina detém um valor inédito superior a 1.300 milhões de euros, que traduz um crescimento da carteira de 55% quando comparado com o final de 2012.
Em 2013, o investimento líquido consolidado atingiu 166 milhões de euros, dos quais 119 milhões nos mercados externos.
A dívida líquida total do grupo atingiu os 972 milhões de euros, aumentando face aos 850 milhões registados no final de 2012 devido “a necessidades crescentes de investimento de expansão, principalmente nos mercados africanos e da América Latina”, refere.
Para 2014, a Mota-Engil assume como objectivos a manutenção dos níveis de crescimento do volume de negócios e uma carteira de encomendas acima de 4 mil milhões de euros, suportada na actividade internacional.
Prevê ainda a melhoria das margens na Europa, com volume de negócios invertendo a tendência dos últimos trimestres, o crescimento do volume de negócios em África, com margens sustentadas e concretização da abertura de novos mercados, e a melhoria das margens na América Latina, com crescimento de volume de negócios suportado em carteira de encomendas a mais de 2 vezes o volume de negócios de 2013.