Notícia
Lucros da Jerónimo Martins aumentam 55,5% e superam previsões (act.)
A Jerónimo Martins anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre aumentaram 55,5% para 64,9 milhões de euros, com a empresa a beneficiar com um crescimento das vendas, com destaque para o mercado polaco, onde a progressão foi de 52%.
A Jerónimo Martins anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre aumentaram 55,5% para 64,9 milhões de euros, com a empresa a beneficiar com um crescimento das vendas, com destaque para o mercado polaco, onde a progressão foi de 52%.
As estimativas dos analistas consultados pela Reuters apontavam para que os lucros atingissem 51,8 milhões de euros, um aumento de 24,2% face ao semestre homólogo, com as vendas a cifrarem-se em 3,125 mil milhões.
Entre Janeiro e Junho deste ano o grupo Jerónimo Martins (JM) consolidou vendas de 3,17 mil milhões de euros, mais 31,1% do que em igual período do ano passado, anunciou hoje a empresa em comunicado ao mercado. O EBITDA, ou “cash flow” operacional, foi de 199,4 milhões de euros, um avanço de 40,4%.
A administração da JM justifica o desempenho semestral através dos contributos da Biedronka, que já representa 51% do total facturado pela “holding”, e pela insígnia Pingo Doce, em Portugal.
No mercado polaco, onde a rede de “discount” Biedronka facturou 1,61 mil milhões de euros, o crescimento global, contando com as 128 novas lojas (mais 16,3% de área de venda) foi de 52%. Em termos de base comparável (“like for like”), sem contar com as lojas abertas e encerradas nos últimos 12 meses, o crescimento homólogo foi de 24,3%.
O EBITDA da operação polaca registou um crescimento de 89,7% no semestre, para 111,3 milhões de euros. Do consolidado, a Polónia representa agora 55,8% do EBITDA gerado pela JM SGPS.
Já em Portugal, o retalho (Feira Nova e Pingo Doce) foi responsável por um volume de negócios de 1,14 mil milhões de euros (mais 20% do que em igual período de 2007). O crescimento “like for like” (LFL) foi de 13,6% para a rede Pingo Doce (já com 50 dias de operação da rede Plus entretanto integrada) e de 4,5% para os mini-hipers Feira Nova.
Investimentos de 341 milhões de euros
Na comunicação hoje emitida, a JM adianta ainda que no primeiro semestre do ano investiu já 341 milhões de euros, dos quais 225 milhões na distribuição em Portugal e 112 na distribuição polaca.
A insígnia Pingo Doce em Portugal adicionou já as 75 lojas Plus adquiridas em final de 2007, depois de recebida a aprovação da Autoridade da Concorrência (AdC) passando agora a ter 287 unidades. A rede Feira Nova tem agora 45 unidades, menos quatro compactos do que há um ano, enquanto na Madeira, a “joint-venture” com um parceiro local continuou com as mesmas 15 unidades.
A actividade grossista, que cresceu 3,6% no semestre, para vendas de 304,7 milhões de euros, terminou igualmente com o mesmo número de unidades do que há um ano: 33.
Situação distinta foi a da Polónia, onde a JM abriu mais 52 unidades no semestre, passando agora a operar 1.090 “discounts” naquele mercado –ainda sem contar com as mais de 200 unidades da Plus que ainda não obteve aprovação para absorver naquele mercado.
Quanto aio segundo semestre, o grupo “mantém uma visão positiva em relação à evolução do desempenho dos seus negócios”, com a “liderança de preço na Polónia”, como factor chave do ciclo de crescimento da companhia. Já em Portugal a intenção via para “continuar a aumentar a quota de mercado e sustentar o crescimento de resultados”.
As acções da JM encerraram hoje a valorizar 1,59%, para 5,10 euros
As estimativas dos analistas consultados pela Reuters apontavam para que os lucros atingissem 51,8 milhões de euros, um aumento de 24,2% face ao semestre homólogo, com as vendas a cifrarem-se em 3,125 mil milhões.
A administração da JM justifica o desempenho semestral através dos contributos da Biedronka, que já representa 51% do total facturado pela “holding”, e pela insígnia Pingo Doce, em Portugal.
No mercado polaco, onde a rede de “discount” Biedronka facturou 1,61 mil milhões de euros, o crescimento global, contando com as 128 novas lojas (mais 16,3% de área de venda) foi de 52%. Em termos de base comparável (“like for like”), sem contar com as lojas abertas e encerradas nos últimos 12 meses, o crescimento homólogo foi de 24,3%.
O EBITDA da operação polaca registou um crescimento de 89,7% no semestre, para 111,3 milhões de euros. Do consolidado, a Polónia representa agora 55,8% do EBITDA gerado pela JM SGPS.
Já em Portugal, o retalho (Feira Nova e Pingo Doce) foi responsável por um volume de negócios de 1,14 mil milhões de euros (mais 20% do que em igual período de 2007). O crescimento “like for like” (LFL) foi de 13,6% para a rede Pingo Doce (já com 50 dias de operação da rede Plus entretanto integrada) e de 4,5% para os mini-hipers Feira Nova.
Investimentos de 341 milhões de euros
Na comunicação hoje emitida, a JM adianta ainda que no primeiro semestre do ano investiu já 341 milhões de euros, dos quais 225 milhões na distribuição em Portugal e 112 na distribuição polaca.
A insígnia Pingo Doce em Portugal adicionou já as 75 lojas Plus adquiridas em final de 2007, depois de recebida a aprovação da Autoridade da Concorrência (AdC) passando agora a ter 287 unidades. A rede Feira Nova tem agora 45 unidades, menos quatro compactos do que há um ano, enquanto na Madeira, a “joint-venture” com um parceiro local continuou com as mesmas 15 unidades.
A actividade grossista, que cresceu 3,6% no semestre, para vendas de 304,7 milhões de euros, terminou igualmente com o mesmo número de unidades do que há um ano: 33.
Situação distinta foi a da Polónia, onde a JM abriu mais 52 unidades no semestre, passando agora a operar 1.090 “discounts” naquele mercado –ainda sem contar com as mais de 200 unidades da Plus que ainda não obteve aprovação para absorver naquele mercado.
Quanto aio segundo semestre, o grupo “mantém uma visão positiva em relação à evolução do desempenho dos seus negócios”, com a “liderança de preço na Polónia”, como factor chave do ciclo de crescimento da companhia. Já em Portugal a intenção via para “continuar a aumentar a quota de mercado e sustentar o crescimento de resultados”.
As acções da JM encerraram hoje a valorizar 1,59%, para 5,10 euros