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Lucros da Impresa caem 26% em 2006

A Impresa registou uma queda de 26% nos seus resultados líquidos em 2006 para 16,5 milhões de euros. Os lucros ficaram abaixo das previsões dos analistas e foram hoje comunicados à CMVM. A boa performance no quatro trimestre, com lucros de 9,4 milhões de

08 de Março de 2007 às 16:46
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A Impresa registou uma queda de 26% nos seus resultados líquidos em 2006 para 16,5 milhões de euros. Os lucros ficaram abaixo das previsões dos analistas e foram hoje comunicados à CMVM. A boa performance no quatro trimestre, com lucros de 9,4 milhões de euros, não chegou para evitar a descida no ano.

Em 2005, o grupo liderado por Pinto Balsemão tinha apresentado lucros de 22,2 milhões, tendo previsto para 2006 que o valor ficaria entre os 19 e os 22 milhões de euros. Analistas contactados pela Reuters aguardavam que a Impresa apresentasse lucros de 18,2 milhões de euros.

A empresa que detém a SIC apresentou receitas consolidadas de 255,2 milhões de euros em 2006, uma descida de 0,7% em relação ao ano passado. Já o EBITDA desceu 16,8%, para os 40,4 milhões de euros. O passivo líquido remunerado foi de 208,8 milhões de euros, o que representa uma redução de 5,7 milhões de euros.

As receitas provenientes da publicidade foram de 168,1 milhões de euros, uma diminuição de 1,5% face ao ano de 2005. A venda das publicações do grupo também desceu, 10,5%, para os 31,5 milhões de euros.

Tendo em conta apenas o quarto trimestre do ano, a empresa de Balsemão registou lucros de 9,4 milhões de euros, ou seja, mais de metade do valor total dos resultados líquidos. Foi um crescimento de 11,7%.

Receitas da SIC sobem, Multimédia em força

A SIC registou receitas de 164 milhões de euros, uma subida de 1,2% face a 2005. Mas as receitas publicitárias da estação desceram, de 118,3 milhões de euros para 115,8 milhões em 2006. Os lucros antes de impostos da SIC caíram 2,9% para os 25,7 milhões de euros.

O quarto trimestre revelou-se positivo para a estação, que conseguiu ver as suas receitas crescerem 9,7% para os 47,8 milhões de euros, que, recorde-se, começaram a crescer depois do Mundial de Futebol e de "Floribella".

No ano de 2006, o destaque vai para a performance das áreas do multimédia, GMTS e merchandising, sectores para onde se tem diversificado. A multimédia cresceu 23,4% para os 8,4 milhões de euros, o GMTS aumentou 110,8% para os 3,8 milhões e o "merchandising" 43,3% para 2,7 milhões.

As receitas dos canais temáticos da estação mantiveram-se praticamente inalteradas nos 31,2 milhões de euros.

Jornais e revistas penalizam resultados

As receitas totais dos jornais do grupo caíram 3,1% para os 55 milhões de euros. No ano de reestruturação do "Expresso", os custos operacionais aumentaram 4,4% para 46,3 milhões de euros. Os lucros antes de impostos nesta área desceram 33,7% para 7,5 milhões.

Nas revistas, os proveitos caíram 6,9% para 38,1 milhões. Apesar da publicidade ter crescido 1,2%, as receitas da venda de publicações caíram 16,8%. Os lucros antes de impostos desceram 62,4% para 1,2 milhões.

No seu "investor day" deste ano, a Impresa afirmou que pretende aumentar os lucros do grupo para 23 milhões de euros em 2007.

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