Notícia
Lucros da Energias do Brasil caem 45,4% no primeiro semestre
A Energias do Brasil, empresa controlada pela Energias de Portugal (EDP), anunciou hoje que os seus resultados líquidos do primeiro semestre caíram 45,4% face ao período homólogo. No segundo trimestre, a EdB perdeu 86,8%.
A Energias do Brasil, empresa controlada pela Energias de Portugal (EDP), anunciou hoje que os seus resultados líquidos do primeiro semestre caíram 45,4% face ao período homólogo. No segundo trimestre, a EdB perdeu 86,8%.
Os lucros da Energias do Brasil recuaram para os 125,35 milhões de reais (45 milhões de euros) nos primeiros seis meses do ano, o que representa uma quebra de 45,4% face ao mesmo período do ano anterior.
No segundo trimestre, a eléctrica brasileira registou uma queda de lucros de 86,8% face ao período homólogo, para os 26 milhões de reais (9,35 milhões de euros), dos 198 milhões (71,2 milhões de euros) registados em 2005.
As EdB obteve no primeiro semestre receitas de 2,17 mil milhões de reais (780 milhões de euros), um valor que representa uma perda de 0,1% face aos primeiros seis meses de 2005.
A eléctrica destaca nesta rubrica «que em Abril de 2005, a Enersul contabilizou 74,8 milhões de reais (26,9 milhões de euros) como receita extraordinária da conclusão da sua revisão tarifária, dos quais 65 milhões (23,39 milhões de euros) são anteriores a 2005. Ajustando-se a análise da receita líquida por esse efeito, teríamos um crescimento de 3 % entre os semestres».
Segundo a EdB, esta receita extraordinária da Enersul obtida nos primeiros seis meses de 2005 justifica também a queda de 14,1% do EBITDA para os 444,5 milhões de reais (159,9 milhões de euros) no primeiro semestre deste ano, que foi afectado também pelos custos de 51,6 milhões de reais relativos ao "PDV" (programa de demissão voluntária), que foi concluído com a adesão de 651 colaboradores.
«Excluindo tais eventos, o EBITDA do primeiro semestre aumentaria em cerca de 10% em relação ao período homólogo», refere a empresa controlada pela EDP.
Este programa de demissão voluntária concluído em Junho irá, segundo a EdB, «proporcionar reduções de custo a partir do segundo semestre de 2006, disponibilizando poupanças anuais recorrentes de 17,2 milhões de reais (6,18 milhões de euros) em Julho 2006 e alcançando os 68,4 milhões (24,6 milhões de euros) a partir de Dezembro de 2007».