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Lucros da EDP terão aumentado 21,5% no primeiro semestre

Os resultados líquidos da Energias de Portugal, no primeiro semestre deste ano, terão aumentado 2,15% para 387 milhões de euros, segundo as previsões do Banif, que deverá aumentar a recomendação para as acções da eléctrica, se as contas a divulgar na quin

24 de Julho de 2006 às 12:45
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Os resultados líquidos da Energias de Portugal, no primeiro semestre deste ano, terão aumentado 21,5% para 387 milhões de euros, segundo as previsões do Banif, que deverá aumentar a recomendação para as acções da eléctrica, se as contas a divulgar na quinta-feira não trouxerem surpresas negativas.

Numa nota de «research» divulgada hoje, o Banif estima que a eléctrica tenha apresentado um EBITDA de 524 milhões de euros no segundo trimestre, mais 16,6% do que no período homólogo. Este crescimento será, de acordo com a mesma fonte, sustentado pelo negócio de gás e energias renováveis.

«Pelo outro lado temos o Brasil, onde os resultados devem ser afectados pelos custos relacionados com o plano de redução de postos de trabalho», diz o Banif, lembrando que as medidas de regulação em Espanha devem representar um custo de 16 milhões de euros.

Para o Banif esta apresentação de resultados, prevista para dia 27 de Julho, não deverá ser um «driver» para a EDP, mas o banco de investimento mantém a perspectiva positiva para os títulos no curto prazo.

Isto devido ao bom «momentum» criado com a recente apresentação do plano estratégico e «pensamos que o ângulo especulativo na EDP não morreu», diz o Banif, que vai rever a sua avaliação da companhia e para já, espera rever em alta a anterior recomendação de «neutral», a menos que surjam surpresas negativas com os resultados.

Para o semestre o Banif está a contar com receitas de 5,042 mil milhões de euros, com um EBITDA de 1,093 mil milhões de euros e uma subida nos lucros para 387 milhões de euros.

Para o segundo trimestre as previsões apontam para lucros de 150 milhões de euros, mais 47,3% do que no mesmo período do ano passado. As receitas terão decrescido 4,6% para 2,82 mil milhões de euros e o EBITDA verificado um aumento de 16,6% para 424 milhões de euros.

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