Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Lucros da Celulose do Caima recuam 54,3% no primeiro trimestre

A Celulose do Caima registou resultados líquidos de 994 mil euros nos primeiros três meses deste ano, menos 54,3% que no período homólogo, devido ao contexto «muito adverso» do mercado, adiantou hoje a empresa de celuloses.

24 de Abril de 2002 às 16:58
  • ...
A Celulose do Caima registou resultados líquidos de 994 mil euros nos primeiros três meses deste ano, menos 54,3% que no período homólogo, devido ao contexto «muito adverso» do mercado, adiantou hoje a empresa de celuloses.

No mesmo período do ano passado, a empresa controlada pela Cofina [COFI] havia registado resultados líquidos de 2,17 milhões de euros.

O volume de negócios da Celulose do Caima [CAIM] ascendeu aos 11,43 milhões de euros, números que traduzem um decréscimo de 14,4% relativamente aos primeiros três meses de 2001. As vendas pasta de papel aumentaram 21,9% para as 27,01 mil toneladas.

Os resultados operacionais recuaram 73,1% para os 799 mil euros, «apesar dos aumentos de produtividade e do controlo de custos implementados», referiu a companhia.

Apesar de reiterar a sua «atitude de confiança» no sector, a mesma fonte sublinhou que o mercado está a dar «sinais preocupantes», face ao actual «ciclo de fraca procura e consequentes baixos preços».

A empresa referiu que «terá alguma capacidade de resistência a esta conjuntura», mas ressalvou que «não poderá ficar imune à manutenção do clima recessivo previsto pelos analistas» no curto prazo.

Caima disposta a analisar privatização da Portucel

«De acordo com as condições que forem definidas pelo Governo para a próxima fase de privatização da Portucel [PTCL], (a Caima) está disposta a analisar os elevados custos de investimento, necessários para a sua concretização», referiu a empresa.

A Cofina, que controla cerca de 85% dos direitos de voto na Celulose do Caima, já havia manifestado anteriormente o seu interesse na privatização da Portucel, mas mediante esclarecimento do Governo sobre se a operação estará isenta da lei geral das ofertas públicas de aquisição (OPA).

Nesta operação, o Estado vai alienar uma posição de 25% na Portucel, conferindo ao vencedor do concurso de privatização uma opção de compra sobre uma posição adicional de 15%, a ser exercida num prazo de três anos.

Entre os restantes interessados na operação encontram-se a Sonae SGPS [SON] e a sua parceira brasileira Suzano, as também brasileiras Aracruz Celulose e Votorantim, e a Inapa [INA].

A Cofina, «holding» de Paulo Fernandes (na foto), encerrou a subir 2,12% para os 2,41 euros. A Caima negociou pela última vez a 16 de Abril, tendo fechado a cair 3,56% para os 26,01 euros.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio