Notícia
Lucros anuais da Primark sobem 35%
Cadeia de vestuário britânica, com duas lojas em Portugal, demonstra "cautela" sobre alterações do IVA na Europa e subida do preço do algodão nos mercados internacionais
No ano fiscal terminado a 18 de Setembro último, a cadeia de venda a retalho de vestuário e calçado Primark registou resultados líquidos operacionais de 341 milhões de libras (394,36 milhões de euros, à cotação de hoje) , anunciou hoje a Associated British Food (ABF), “holding” que detém rede de distribuição.
Por comparação com o ano fiscal de 2008/2009, terminado a 12 de Setembro do ano passado, os lucros operacionais da retalhista aumentaram 35%. “Um ano excepcional para a Primark”, qualificou a administração da ABF em comunicado hoje emitido, que salienta ainda as receitas aumentaram 18% no período, para 2,7 mil milhões de libras (3,12 mil milhões de euros). Em termos “like-for-like”, sem contabilizar aberturas e encerramentos de lojas, as vendas progrediram 6%. A margem operacional melhorou no mesmo período, de 10,9%, para 12,5%.
A companhia, que detém duas unidades operacionais em Portugal - no Dolce Vita Tejo, na Amadora, e no Centro Comercial Parque Nascente, em Rio Tinto – aponta o Porto como próxima abertura de loja no País no comunicado de hoje. No mundo inteiro, a Primark detém hoje 204 lojas.
Apesar de não descriminar as contas por país, com excepção do mercado interno do Reino Unido, a ABF garante que as suas lojas na Europa Continental “especialmente as de Espanha, tiveram um desempenho acima das expectativas”. Uma prestação que encoraja “expansão nestes novos mercados”, conclui a direcção no comunicado.
No Reino Unido, onde está localizado 70% do espaço retalhista do grupo, as vendas “like-for-like” foram “fortes”.Na Irlanda, pelo contrário, “a fraca economia teve um efeito adverso no comércio”.
Em termos consolidados, a ABF agregou receitas de 10,2 mil milhões de libras, mais 10% que 12 meses antes, impulsionadas sobretudo pela divisão alimentar (3,4 mil milhões de libras) açucareira (1,9 mil milhões de libras) e retalhista do grupo (2,7 mil milhões de libras). Os lucros operacionais da multinacional aumentaram 26%, para 909 milhões de libras, passando, após impostos e interesse minoritários a lucros líquidos de 569 milhões de libras, mais 48% do que em Setembro de 2009.
Alerta para IVA e preço das matérias-primas
A administração da ABF explica a melhoria dos resultados por “economias de escala” e pela “força relativa” da libra esterlina face ao dólar (moeda em que a companhia faz a maioria das suas compras a fornecedores internacionais).
Contudo, para o ano fiscal presente, que terminará em Setembro de 2011, a direcção do grupo alerta: “prevemos que parte da melhoria de margem obtida sofra uma erosão no presente ano fiscal devido a preços mais elevados do algodão, aos custos de transporte e a agravamentos do IVA, já implementados em Espanha e planeados para o Reino Unido em 2011”. A este grupo de países também se vai somar Portugal, cuja taxa máxima de IVA passa para 23% a 1 de Janeiro de 2011.
Por comparação com o ano fiscal de 2008/2009, terminado a 12 de Setembro do ano passado, os lucros operacionais da retalhista aumentaram 35%. “Um ano excepcional para a Primark”, qualificou a administração da ABF em comunicado hoje emitido, que salienta ainda as receitas aumentaram 18% no período, para 2,7 mil milhões de libras (3,12 mil milhões de euros). Em termos “like-for-like”, sem contabilizar aberturas e encerramentos de lojas, as vendas progrediram 6%. A margem operacional melhorou no mesmo período, de 10,9%, para 12,5%.
Apesar de não descriminar as contas por país, com excepção do mercado interno do Reino Unido, a ABF garante que as suas lojas na Europa Continental “especialmente as de Espanha, tiveram um desempenho acima das expectativas”. Uma prestação que encoraja “expansão nestes novos mercados”, conclui a direcção no comunicado.
No Reino Unido, onde está localizado 70% do espaço retalhista do grupo, as vendas “like-for-like” foram “fortes”.Na Irlanda, pelo contrário, “a fraca economia teve um efeito adverso no comércio”.
Em termos consolidados, a ABF agregou receitas de 10,2 mil milhões de libras, mais 10% que 12 meses antes, impulsionadas sobretudo pela divisão alimentar (3,4 mil milhões de libras) açucareira (1,9 mil milhões de libras) e retalhista do grupo (2,7 mil milhões de libras). Os lucros operacionais da multinacional aumentaram 26%, para 909 milhões de libras, passando, após impostos e interesse minoritários a lucros líquidos de 569 milhões de libras, mais 48% do que em Setembro de 2009.
Alerta para IVA e preço das matérias-primas
A administração da ABF explica a melhoria dos resultados por “economias de escala” e pela “força relativa” da libra esterlina face ao dólar (moeda em que a companhia faz a maioria das suas compras a fornecedores internacionais).
Contudo, para o ano fiscal presente, que terminará em Setembro de 2011, a direcção do grupo alerta: “prevemos que parte da melhoria de margem obtida sofra uma erosão no presente ano fiscal devido a preços mais elevados do algodão, aos custos de transporte e a agravamentos do IVA, já implementados em Espanha e planeados para o Reino Unido em 2011”. A este grupo de países também se vai somar Portugal, cuja taxa máxima de IVA passa para 23% a 1 de Janeiro de 2011.
