Notícia
Lucros da Ramada caem 94% no primeiro semestre
A Ramada Investimentos e Indústria, a nova designação adotada pela F. Ramada SGPS desde junho de 2018, reportou uma queda de 94,2% dos lucros entre janeiro e junho.
A Ramada Investimentos e Indústria, que em 2018 substituiu a Novabase no PSI-20 e entrou no fabrico de arames de aço, registou no primeiro semestre deste ano um resultado líquido consolidado (que inclui as operações descontinuadas) de 3,75 milhões de euros, o que correspondeu a uma quebra de 94,2% face aos 64,72 milhões do período homólogo de 2018.
Por seu lado, o resultado líquido apenas das operações continuadas desceu 16,9%, de 4,51 para 3,75 milhões de euros.
Já as receitas totais ascenderam a 59,37 milhões de euros, uma descida de 12,4% face à faturação de 67,77 milhões face ao período de janeiro a junho do ano passado, reportou a companhia liderada por João Borges de Oliveira no comunicado das contas divulgado na CMVM.
Os custos totais, excluindo amortizações, resultados financeiros e impostos sobre o rendimento, no montante de 51,75 milhões de euros, diminuíram 10,8% face aos 58 milhões um ano antes.
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu 7,62 milhões de euros, inferior em 22% ao primeiro semestre de 2018. A margem EBITDA ascendeu a 12,8%, contra 14,4% no mesmo período de compração.
O resultado operacional (EBIT), no montante de 5,36 milhões de euros, decresceu 20,9% face aos 6,77 milhões dos primeiros três meses do ano passado.
Recorde-se que 2018 foi um ano em que uma operação de venda de subsidiárias insuflou os resultados da empresa. A Ramada vendeu a totalidade do capital da Ramada Storax e das suas subsidiárias em França, no Reino Unido, Bélgica e Espanha que suportavam a rede internacional de distribuição. Os ganhos com esta operação, aprovada em Maio pela Autoridade da Concorrência e que significou o abandono da atividade de soluções de armazenagem, ascenderam a 59 milhões de euros.