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Lucros da Ramada caem 43% no primeiro trimestre

A Ramada Investimentos e Indústria, a nova designação adotada pela F. Ramada SGPS desde junho de 2018, reportou uma queda de 43% dos lucros entre janeiro e março.

O ganho obtido com a venda da Base permitiu à F. Ramada aumentar os lucros de 2017 em mais de quatro vezes, levando a estreante no PSI-20 a multiplicar por oito o valor do dividendo, que sobe de 28 cêntimos para 2,23 euros por acção. O “dividend yield” sobe para uns imbatíveis 17%, o que dá ao dividendo da F. Ramada o estatuto de melhor da bolsa portuguesa. A empresa vai entregar 57,2 milhões de euros aos accionistas, o que corresponde ao valor de todos os lucros obtidos no ano passado.
30 de Maio de 2019 às 22:27
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A Ramada Investimentos e Indústria, que em 2018 substituiu a Novabase no PSI-20 e entrou no fabrico de arames de aço, registou no primeiro trimestre deste ano um resultado líquido consolidado de 1,90 milhões de euros, o que correspondeu a uma quebra de 43% face aos 3,34 milhões do período homólogo de 2018.

 

Já as receitas totais ascenderam a 30,54 milhões de euros, uma descida de 4% face à faturação de 31,8 milhões face ao período de janeiro a março do ano passado, reportou a companhia liderada por João Borges de Oliveira no comunicado das contas divulgado na CMVM.

 

Os custos totais, excluindo amortizações, resultados financeiros e impostos sobre o rendimento, no montante de 26,6 milhões de euros, diminuíram 1,8% face aos 27,1 milhões um ano antes.

 

Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu 3,89 milhões de euros, inferior em 16,3% ao primeiro trimestre de 2018. A margem EBITDA ascendeu a 12,7%, contra 14,6% no mesmo período de compração.

 

O resultado operacional (EBIT), no montante de 2,79 milhões de euros, decresceu 11,7% face aos 3,15 milhões dos primeiros três meses do ano passado.

Recorde-se que 2018 foi um ano em que uma operação de venda de subsidiárias insuflou os resultados da empresa. A Ramada vendeu a totalidade do capital da Ramada Storax e das suas subsidiárias em França, no Reino Unido, Bélgica e Espanha que suportavam a rede internacional de distribuição. Os ganhos com esta operação, aprovada em Maio pela Autoridade da Concorrência e que significou o abandono da atividade de soluções de armazenagem, ascenderam a 59 milhões de euros.

(notícia atualizada às 22:46)

 

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