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Lucros da Ramada aumentam 31% nos primeiros nove meses
A Ramada Investimentos e Indústria, a nova designação adoptada pela F. Ramada SGPS desde Junho de 2018, reportou lucros de 67,3 milhões de euros, mais 31,1% do que no mesmo período do ano passado.
A "nova" Ramada Investimentos e Indústria, que este ano substituiu a Novabase no PSI-20 e entrou no fabrico de arames de aço, registou entre Janeiro e Setembro um resultado líquido consolidado (incluindo as operações descontinuadas) de 67,32 milhões de euros, o que correspondeu a uma subida de 31,1% face ao período homólogo de 2017.
Nos primeiros nove meses deste ano, as receitas totais da Ramada ascenderam a 98,37 milhões de euros, um aumento de 65,5% face à facturação em igual período do ano passado.
"Este crescimento é explicado pelo impacto da consolidação da participada Socitrel apenas em 2018. Excluindo o efeito referido, o grupo apresenta neste período um crescimento homólogo no montante de 5,57 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9,4%", explica em comunicado à CMVM a empresa liderada por João Borges de Oliveira (na foto).
Os custos totais, excluindo amortizações, resultados financeiros e impostos sobre o rendimento, no montante de 83,51 milhões de euros, aumentaram 80,6% face a Setembro de 2017.
Já o EBITDA atingiu 14,86 milhões de euros, superior em 12,7% aos primeiros nove meses de 2017. A margem EBITDA ascendeu a 15,1% face a 22,2% registada no período homólogo.
O resultado operacional (EBIT), no montante de 10,6 milhões de euros, cresceu 11,3% face aos 9,52 milhões reportados entre Janeiro e Setembro do ano passado.
Por seu lado, os resultados financeiros negativos, no montante de 1,25 milhões de euros, diminuíram 6,7% face a igual período de 2017.