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Lucros da Corticeira Amorim descem 2,1% no primeiro semestre para 40,4 milhões de euros

A empresa liderada por António Rios Amorim fechou os primeiros seis meses deste ano com lucros de 40,4 milhões de euros.

Todos os analistas que seguem a empresa de cortiça recomendam manter as acções em carteira. Apesar de nenhuma recomendação ser de comprar, o potencial de valorização é elevado (22%), tendo em conta o preço-alvo médio de 12,03 euros.
Jorge Miguel Gonçalves/Sábado
01 de Agosto de 2019 às 07:33
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A Corticeira Amorim fechou o primeiro semestre deste ano com lucros de 40,4 milhões de euros, o que representa uma descida de 2,1% face aos 41,2 milhões de euros obtidos no mesmo período do ano passado.

Esta quebra ligeira dos resultados aconteceu num período em que o aumento dos custos das matérias-primas foi parcialmente compensado pelo crescimento dos preços e volume de vendas e por ganhos de eficiência.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa dá conta que as vendas aumentaram 3,1% para 412,2 milhões de euros, com a unidade de Isolamentos a destacar-se nas subidas, com um crescimento de 15,6%, seguida da unidade de Matérias-Primas, com um acréscimo de 12%.

Já o EBITDA consolidado caiu 11,8% para 68,3 milhões de euros, "refletindo o desempenho desfavorável da unidade de Revestimentos, bem como o impacto negativo do aumento do preço de consumo de cortiça".

Nesta unidade, o EBITDA foi negativo em 2,1 milhões de euros, impactado essencialmente por despesas de marketing e desenvolvimento de produto decorrentes do lançamento da nova linha de produtos WISE, bem como por um mix de produto menos favorável, segundo a empresa.

Contudo, a Corticeira Amorim antecipa uma inversão de tendência já em 2020. "A implementação de medidas adicionais de incremento de eficiência, nomeadamente nas áreas de logística e operações industriais, deverão suportar uma inversão desta tendência negativa, com maior expressão no próximo ano", refere o comunicado.

O EBITDA da unidade de Matérias-Primas e Rolhas desceu 7,3% para 66,6 milhões de euros, e o da unidade de Aglomerados Compósitos aumentou 14,5% para 6,1 milhões de euros.

No final do primeiro semestre, a dívida remunerada líquida ascendia a 149,9 milhões de euros, o que compara com 139 milhões no final de 2018.


(Notícia atualizada às 7:40)

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