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Lucro da Glintt cai 72% com reorganização e com ambiente macroeconómico nacional

Aumento das despesas e quebra nas receitas prejudicaram a tecnológica, que pretende agora renovar a carteira de clientes e aumentar a actividade comercial no estrangeiro.

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O resultado líquido da Glintt caiu mais de 70% no primeiro trimestre de 2010, penalizado tanto pela quebra das receitas como por um aumento dos custos operacionais. A reorganização da empresa e o cenário macroeconómico no mercado doméstico penalizaram os resultados da empresa de tecnologias da informação.

De acordo com o comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), entre Janeiro e Março de 2011, a empresa alcançou um resultado líquido de 266 mil euros, o que significa uma perda de 72% face ao período homólogo. No primeiro trimestre do ano passado, o lucro da Glintt tinha sido de 943 mil euros.

O volume de negócios da Glintt desceu 6% para 23,6 milhões de euros nos primeiros três meses de 2011, em relação ao primeiro trimestre de 2010, altura em que tinha obtido receitas de 25,1 milhões de euros. O peso da prestação de serviços no volume de negócios subiu de 72% para 79%, não tanto pelo aumento que registou mas mais pela diminuição das vendas de produtos próprios e terceiros.

A companhia liderada por Manuel Mira Godinho espera, segundo o comunicado relativo às contas do ano passado, alcançar um volume de negócios entre 115 e 120 milhões de euros em 2011. A receita obtida entre Janeiro e Março representa 20% desse objectivo.

Já os custos fixos operacionais marcaram um aumento de 9% no primeiro trimestre relativamente ao período homólogo. Subiram de 12,2 milhões de euros para um total de 13,4 milhões de euros, com a subida das despesas com o pessoal e com o fornecimento da empresa.

O resultado operacional bruto (EBITDA) desceu 10% para 1,6 milhões de euros, quando nos primeiros três meses de 2010 o valor tinha ficado nos 1,8 milhões de euros. A margem de EBITDA é de 7%, descendo de 7,3% no período do ano passado.

Em relação aos próximos tempos, a empresa de tecnologias pretende focar-se na aposta em “novos clientes de maior dimensão” e ainda “incrementar a actividade comercial na Europa – em especial na Alemanha, em França, na Polónia, na Bélgica e na Suíça –, África e América Latina”, salienta a Glintt no comunicado à CMVM.

A reestruturação da empresa faz com que a Glintt passe a estar organizada em torno de quatro áreas de negócio: a Glintt Energy (consultoria técnica/execução de projectos e produção de energias renováveis); Glintt Products (concepção de produtos da empresa); Glintt Farma (projectos ligados às farmácias); e ainda Glintt Consulting & Services (prestação de serviços).

A Glintt fechou hoje inalterada nos 0,28 euros na sessão bolsista, mas regista uma perda de 22% desde o início do ano, já que no último dia de Dezembro marcava 0,36 euros.
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