A petrolífera norte-americana Chevron anunciou esta sexta-feira um lucro acumulado de 17.661 milhões de dólares em 2024 (16.955 milhões de euros), menos 17,3% em relação ao ano anterior.

No entanto, a empresa registou um lucro líquido de 3.239 milhões de dólares no último trimestre do ano passado, o que representa um aumento de 43,4% face ao período homólogo de 2023.

A Chevron alcançou uma receita total de 202.790 milhões de dólares em 2024, um ligeiro aumento de 0,92% em comparação com os 200.949 milhões de dólares de 2023.

Com o aumento da procura pós-pandemia a diminuir e os dois maiores mercados --- Estados Unidos e China --- a exigirem menos crude no ano passado, os dados anuais da Chevron ficaram aquém das previsões dos operadores. As ações da petrolífera desciam 3,78% cerca de meia hora após o início da sessão em Wall Street.

"Em 2024, alcançámos uma produção recorde, devolvemos dinheiro recorde aos acionistas e iniciámos projetos de crescimento importantes", afirmou Mike Wirth, presidente-executivo da Chevron.

A petrolífera começou a utilizar o termo Golfo da América em vez de Golfo do México para se referir a esta área de produção nos seus materiais de divulgação de resultados do quarto trimestre, depois de a administração liderada por Donald Trump ter anunciado a mudança de nome na semana passada.

"Essa é a posição oficial do Governo dos Estados Unidos", disse o líder da Chevron em entrevista à Bloomberg, acrescentando que "se a Casa Branca a está a utilizar, então a Chevron está a utilizá-la".