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Líder da AEP: Do Governo "temos boas intenções" que empresas "esperam que se concretizem"

Luís Miguel Ribeiro, líder da Associação Empresarial de Portugal, diz que o Ministério da Economia tem mostrado abertura para criar melhores condições para a atividade das empresas, mas que, para já, há apenas um conjunto de "boas intenções". Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, aponta que muito se pode fazer sem dinheiro.

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O presidente do conselho de administração da AEP, Luís Miguel Ribeiro, afirma que o Ministério da Economia "tem demonstrado vontade", mas aponta que "falta fazer" e que as empresas aguardam por medidas para melhorar as condições de atividade, incluindo as prometidas no âmbito do chamado 'pacotão'".

"Tem demonstrado abertura e vontade de fazer, mas a verdade é que ainda falta a parte que interessa às empresas: que é fazer, pôr as coisas a acontecer", afirma em entrevista ao Negócios e à Antena 1.

"Para já, tem sido um conjunto de boas intenções e, naturalmente, esperamos que se venham a concretizar", aponta Luís Miguel Ribeiro, indicando que esse é o caso do Programa Acelerar a Economia, conhecido como "pacotão" que contempla 60 medidas assentes em quatro grandes eixos. A saber: escala, consolidação, capitalização e financiamento; inovação, empreendedorismo e talento; sustentabilidade; densificação setorial e reindustrialização.

"As medidas são positivas (...), mas até serem colocadas em prática demoram imenso tempo e algumas nem sequer o são", sustenta.

Parte não consta da proposta do Orçamento do Estado para 2025, mas para o líder da AEP essa até não é uma questão: "O orçamento é o instrumento que define um conjunto de políticas para um ano. Vai ser discutido na especialidade e há muitas coisas que podem ser melhoradas, mas depois há todo o conjunto de outras que vão sendo desenvolvidas ao longo do ano e do mandato dos governos que podem criar melhores condições para a atividade das empresas".

E "há coisas em que, às vezes, nem é preciso colocar dinheiro, em que é preciso é agilizar o funcionamento", frisa, chamando a atenção para carga burocrática ou para os problemas que existem na relação entre o Estado e as empresas.

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