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JPMorgan é novo accionista dos CTT e eleva para 11% participação detida por institucionais

A gestora de activos do banco norte-americano superou os 2% do capital social dos Correios de Portugal. Fundos e instituições financeiras controlam, agora, mais de 11% dos CTT.

Sofia A. Henriques/Negócios
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O JPMorgan passou a ter, através da sua gestora de activos, uma participação qualificada no capital dos CTT – Correios de Portugal. Junta-se, assim, aos três outros fundos ou instituições financeiras que já estão na empresa de serviço postal: o Goldman Sachs, a Pioneer e a Black Rock.

 

Em conjunto, e tendo em conta os últimos comunicados ao mercado da empresa liderada por Francisco Lacerda (na foto), as participações qualificadas na posse de investidores institucionais como bancos, gestoras de activos ou fundos de investimento superam os 11%.

 

O mais recente é o JPMorgan que, através da JPMorgan Asset Management Holdings, passou a ter 3.151.290 acções, que representam 2,1% do capital social dos CTT e respectivos direitos de voto, conforme foi tornado público esta quarta-feira, 7 de Maio. A compra que permitiu essa posição de 2,1% envolveu 240 mil acções da empresa portuguesa, compradas a 30 de Abril. O JPMorgan foi um dos bancos que participou na operação que colocou os CTT em bolsa, em Dezembro passado.

 

Segundo os últimos comunicados, o Goldman Sachs tem 5% da companhia (que antes do Verão terá oferta de serviço de crédito pessoal da Cetelem), a Pioneer tem 2%, a mesma posição que a Black Rock. Qualquer alteração destas participações terá de ser comunicada ao mercado através de comunicados à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Até meados de Abril, o Deutsche Bank também tinha mais de 2% dos CTT.

 

O maior accionista dos CTT, empresa que apresentou um crescimento de 1,3% dos resultados líquidos para os 18,1 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, continua a ser a estatal Parpública. Neste momento, a sociedade que gere as participações do Estado em empresas tem 31,5% dos CTT (depois de ter vendido dos restantes 68,5% na operação de colocação em bolsa). A venda dessa participação remanescente tem sido apontada pelos analistas como um factor importante para o futuro desempenho dos títulos da cotada.

 

Os CTT estão avaliados, aos preços de mercado, em 1.214 milhões de euros, reflexo da cotação de cada uma das suas acções em 8,093 euros.

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