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Jorge Coelho diz que Mota-Engil devia ganhar mais obras

A Mota-Engil vai sair em breve dos EUA e da Irlanda e continua a apostar em Angola, onde o negócio é cada vez mais rentável. Em Portugal, devia ganhar mais obras, era justo . Quem o diz é Jorge Coelho, presidente executivo da construtora desde 2008, numa entrevista ao "Sol".

18 de Setembro de 2009 às 10:54
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A Mota-Engil vai sair em breve dos EUA e da Irlanda e continua a apostar em Angola, onde o negócio é cada vez mais rentável. Em Portugal, “devia ganhar mais obras, era justo”. Quem o diz é Jorge Coelho, presidente executivo da construtora desde 2008, numa entrevista ao "Sol".

O CEO da Mota considera que a Sonangol é “a melhor parceira” da empresa em Angola e afirmou que a petrolífera estatal angolana tem “as portas abertas” para entrar no capital da construtora portuguesa. “Se a Sonangol entendesse que gostaria de ser accionista da Mota-Engil, seria com grande gosto que a receberíamos”, afirmou.

Mas não só de negócios fala esta entrevista. Jorge Coelho aborda o tema da política, mundo de onde se afastou há oito anos, depois do caso da queda da ponte de Entre-os-Rios. Aliás, após cerca de 30 anos na actividade política, o “bichinho” continua lá, refere a entrevista. Questionado sobre se a sua vida política terminou, o CEO da Mota diz que “só a morte nos impede de fazer o que quer que seja no futuro”.

No que diz respeito aos comentários de que pode a Mota-Engil está a ganhar todas as obras, Jorge Coelho diz que “infelizmente, não é verdade”. “Devia ganhar mais, era justo. Somos líderes do mercado, é normal termos mais obras do que os outros”, acrescenta.

E volta a falar de política, declarando que muito do que se passa nos bastidores, se fosse do conhecimento dos portugueses, estes “ficavam com ainda menos respeito pela vida política”. Todas as alas políticas. Mas garante que nunca escreverá sobre o assunto. “Acho que isso não era muito benéfico para o funcionamento do país”, refere o homem que se demitiu em 2001, no governo de António Guterres, em plena polémica relacionada com a queda da ponte Hintze Ribeiro, conhecida como a ponte de Entre-os-Rios.

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