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Jerónimo Martins prevê recuperar investimento com venda de activos na Polónia

A Jerónimo Martins, segunda distribuidora nacional, pretende «pelo menos» recuperar o investimento realizado na Polónia, com a venda de activos situados naquele país, afirmou Ponce de Leão,...

01 de Maio de 2001 às 13:32
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A Jerónimo Martins, segunda distribuidora nacional, pretende «pelo menos» recuperar o investimento realizado na Polónia, com a venda de activos situados naquele país, afirmou Ponce de Leão, administrador da empresa, em declarações ao «Diário de Notícias».

«Temos a expectativa de recuperar pelo menos o capital investido» na Polónia, afirmou Ponce de Leão, sublinhando que o montante investido nas cadeias Eurocash, Jumbo e Biedronka ascendia, no final do ano passado, aos 150 milhões de euros (30 milhões de contos).

A Jerónimo Martins anunciou recentemente que vai alienar os seus activos com as marcas Jumbo e Eurocash na Polónia, mantendo a cadeia de lojas de conveniência Biedronka, que é líder de mercado naquele país.

No corrente ano, a Jerónimo Martins prevê abrir 40 novas lojas da marca Biedronka na Polónia, com o investimento nesta cadeia a ascender aos 50 milhões de euros (10 milhões de contos), contabilizando também os montantes destinados à beneficiação de lojas já existentes, segundo a mesma fonte.

O responsável da empresa referiu que a Jerónimo Martins deverá voltar aos ganhos no final do corrente ano, depois de acumular perdas de 17 milhões de euros (3,4 milhões de contos) no primeiro trimestre, uma vez que «os principais factores que determinaram a perda de “performance” já estão controlados».

Na apresentação de resultados referentes ao exercício de 2000, a companhia apresentou um plano de reestruturação que prevê a realização de uma cisão da JM SGPS, numa «holding» industrial (JMI) e noutra para a área da distribuição (JMD). Sobre a JMI será lançada uma oferta pública de aquisição (OPA) a 15 euros (3.007 escudos) por acção, enquanto a JMD realizará um aumento de capital de 300 milhões de euros (60 milhões de contos).

Ponce de Leão revelou que o processo de cisão será apresentado num prazo máximo de 12 dias e vai arrancar «entre finais de Agosto e princípios de Setembro», a mesma altura em que serão realizadas a OPA e o aumento de capital.

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