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Investimento publicitário na imprensa em Portugal deverá crescer em 2009
O investimento publicitário na imprensa em Portugal deverá crescer em 2009, suportado na necessidade das empresas estimularem o consumo para contrariar a crise económica, afirma João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API).
11 de Dezembro de 2008 às 13:04
O investimento publicitário na imprensa em Portugal deverá crescer em 2009, suportado na necessidade das empresas estimularem o consumo para contrariar a crise económica, afirma João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API).
No primeiro semestre de 2008, o investimento em publicidade em Portugal cresceu 4,3% para 369,7 milhões de euros (ME), influenciado pela realização do Euro2008, segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Publicidade e Comunicação (APAP).
Questionado sobre o impacto que o ambiente recessivo que se prevê para a economia portuguesa em 2009 terá nos investimentos publicitários, João Palmeiro referiu que a tendência será para um aumento na publicidade.
"Para a Imprensa tem de aumentar. (...) Nos anos de crise é que é preciso fazer publicidade", afirmou o presidente da API, a maior associação do sector em Portugal, representando cerca de 600 títulos, em entrevista à Reuters.
A PricewaterhouseCoopers estima que a publicidade nas versões impressas e 'online' dos jornais portugueses aumente a uma taxa CAGR de 3,0% entre 2008 e 2012, passando dos 142 milhões de euros estimados para 2008 para 160 milhões de euros no final do período.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal contraiu-se em cadeia 0,1% no terceiro trimestre de 2008, levando o governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio, a referir que o país poderá entrar em recessão já no quarto trimestre do ano.
"Se nesta crise o consumo é a chave, então a estimulação do consumo passa por uma publicidade continuada", acrescentou em entrevista à Reuters.
A imprensa representa cerca de 20% do total do mercado publicitário português, segundo o presidente da API.
Segundo os dados da APAP, o investimento real em publicidade totalizou 369,7 ME no primeiro semestre de 2008, mas a Marktest contabiliza 2.350 ME, sendo o diferencial explicado por elevados níveis de desconto face à tabela de preços.
João Palmeiro realçou que há alguma preocupação em relação a este nível de descontos que estão a ser aplicados na publicidade.
"Na publicidade estamos a atingir uma situação semelhante à vivida em 1993, 1994, em que os descontos aos investimentos publicitários entraram em alguma situação de descontrolo", disse.
Vendas devem aumentar com a crise
João Palmeiro referiu que as vendas de jornais também sairão beneficiadas com a conjuntura económica adversa, devendo esse movimento ser visível já no quarto trimestre de 2009.
"Em períodos de crise as pessoas valorizam a informação. Contrariamente ao que muitos poderiam achar, as vendas de jornais estão a aumentar. Os resultados das vendas no último trimestre vão ser muito bons em termos de crescimento", disse.
No primeiro semestre de 2008, o investimento em publicidade em Portugal cresceu 4,3% para 369,7 milhões de euros (ME), influenciado pela realização do Euro2008, segundo a Associação Portuguesa de Empresas de Publicidade e Comunicação (APAP).
"Para a Imprensa tem de aumentar. (...) Nos anos de crise é que é preciso fazer publicidade", afirmou o presidente da API, a maior associação do sector em Portugal, representando cerca de 600 títulos, em entrevista à Reuters.
A PricewaterhouseCoopers estima que a publicidade nas versões impressas e 'online' dos jornais portugueses aumente a uma taxa CAGR de 3,0% entre 2008 e 2012, passando dos 142 milhões de euros estimados para 2008 para 160 milhões de euros no final do período.
O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal contraiu-se em cadeia 0,1% no terceiro trimestre de 2008, levando o governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio, a referir que o país poderá entrar em recessão já no quarto trimestre do ano.
"Se nesta crise o consumo é a chave, então a estimulação do consumo passa por uma publicidade continuada", acrescentou em entrevista à Reuters.
A imprensa representa cerca de 20% do total do mercado publicitário português, segundo o presidente da API.
Segundo os dados da APAP, o investimento real em publicidade totalizou 369,7 ME no primeiro semestre de 2008, mas a Marktest contabiliza 2.350 ME, sendo o diferencial explicado por elevados níveis de desconto face à tabela de preços.
João Palmeiro realçou que há alguma preocupação em relação a este nível de descontos que estão a ser aplicados na publicidade.
"Na publicidade estamos a atingir uma situação semelhante à vivida em 1993, 1994, em que os descontos aos investimentos publicitários entraram em alguma situação de descontrolo", disse.
Vendas devem aumentar com a crise
João Palmeiro referiu que as vendas de jornais também sairão beneficiadas com a conjuntura económica adversa, devendo esse movimento ser visível já no quarto trimestre de 2009.
"Em períodos de crise as pessoas valorizam a informação. Contrariamente ao que muitos poderiam achar, as vendas de jornais estão a aumentar. Os resultados das vendas no último trimestre vão ser muito bons em termos de crescimento", disse.