Notícia
Investigadores do Porto criam sistema de apoio a combate de catástrofes naturais
Investigadores do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência integram um projeto que, com recurso a inteligência artificial, visa desenvolver um sistema para apoiar os operacionais na gestão do combate a catástrofes naturais.
08 de Fevereiro de 2023 às 10:39
O instituto do Porto esclarece, em comunicado, que o projeto, intitulado OVERWATCH, pretende responder à necessidade de "abordar com o máximo de eficácia as catástrofes naturais que se têm registado na Europa com cada vez maior frequência".
Liderado pela empresa italiana ITHACA, o projeto conta com 10 parceiros de cinco países europeus (Portugal, Itália, Polónia, Dinamarca e Alemanha). Em Portugal, além do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) , participa o ISQ - Centro de Interface e Tecnologia e o Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Academia Militar (CINAMIL).
Fruto de um investimento de três milhões de euros, o projeto vai, até 2026, desenvolver um "sistema holográfico integrado" para apoiar os operacionais na gestão dos meios de combate a incêndios e inundações, recorrendo a inteligência artificial.
Citado no comunicado, o presidente do ISQ, Pedro Matias, destaca que este novo sistema "irá permitir analisar e consolidar dados recebidos através da observação da Terra e por veículos aéreos não tripulados ('drones')", identificando "zonas alvo de catástrofe naturais" e "auxiliar na busca e salvamento".
"Os algoritmos de inteligência artificial serão, no fundo, utilizados no processamento de dados, permitindo delimitar frentes de incêndio ou água, identificar pontos de água e contribuir para a disponibilização, ao utilizador, de ferramentas de ajuda à decisão", esclarece Pedro Matias, acrescentando que o intuito é fornecer "informação relevante e mais detalhada" a quem está no terreno para que a decisão seja "mais rápida" e a gestão dos meios disponíveis "mais eficiente".
De acordo com o instituto do Porto, Portugal será "palco" de duas demonstrações do sistema OVERWATCH, nas quais está prevista a simulação de um incêndio florestal e a resposta das equipas de combate.
Também citado no comunicado, o gestor de projetos do ISQ, Nelson Matos, acrescenta que o objetivo do sistema é "fornecer informação atualizada, detalhada e interativa" de forma atempada aos responsáveis pela decisão no combate e mitigação das catástrofes naturais.
Já o investigador Hugo Silva esclarece que, no âmbito do projeto, o INESC TEC será responsável por desenvolver "um sistema de comunicações móvel que utiliza um 'drone tethered' e uma ligação de banda larga via satélite, como forma de fornecer serviços de comunicações (wi-fi e 5G) às equipas de emergência e ao sistema OVERWATCH em caso de falha das comunicações".
Este sistema, acrescenta Hugo Silva, "pretende complementar a rede de emergência", ao introduzir "a utilização de plataformas robóticas para recolha massiva e automatizada de informação, e o suporte à operação de sistemas holográficos para melhor reconhecimento situacional".
Financiado pelo programa Horizonte Europa, o projeto está diretamente sob alçada da Agência da União Europeia para o Programa Espacial (EUSPA).
Liderado pela empresa italiana ITHACA, o projeto conta com 10 parceiros de cinco países europeus (Portugal, Itália, Polónia, Dinamarca e Alemanha). Em Portugal, além do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) , participa o ISQ - Centro de Interface e Tecnologia e o Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Academia Militar (CINAMIL).
Citado no comunicado, o presidente do ISQ, Pedro Matias, destaca que este novo sistema "irá permitir analisar e consolidar dados recebidos através da observação da Terra e por veículos aéreos não tripulados ('drones')", identificando "zonas alvo de catástrofe naturais" e "auxiliar na busca e salvamento".
"Os algoritmos de inteligência artificial serão, no fundo, utilizados no processamento de dados, permitindo delimitar frentes de incêndio ou água, identificar pontos de água e contribuir para a disponibilização, ao utilizador, de ferramentas de ajuda à decisão", esclarece Pedro Matias, acrescentando que o intuito é fornecer "informação relevante e mais detalhada" a quem está no terreno para que a decisão seja "mais rápida" e a gestão dos meios disponíveis "mais eficiente".
De acordo com o instituto do Porto, Portugal será "palco" de duas demonstrações do sistema OVERWATCH, nas quais está prevista a simulação de um incêndio florestal e a resposta das equipas de combate.
Também citado no comunicado, o gestor de projetos do ISQ, Nelson Matos, acrescenta que o objetivo do sistema é "fornecer informação atualizada, detalhada e interativa" de forma atempada aos responsáveis pela decisão no combate e mitigação das catástrofes naturais.
Já o investigador Hugo Silva esclarece que, no âmbito do projeto, o INESC TEC será responsável por desenvolver "um sistema de comunicações móvel que utiliza um 'drone tethered' e uma ligação de banda larga via satélite, como forma de fornecer serviços de comunicações (wi-fi e 5G) às equipas de emergência e ao sistema OVERWATCH em caso de falha das comunicações".
Este sistema, acrescenta Hugo Silva, "pretende complementar a rede de emergência", ao introduzir "a utilização de plataformas robóticas para recolha massiva e automatizada de informação, e o suporte à operação de sistemas holográficos para melhor reconhecimento situacional".
Financiado pelo programa Horizonte Europa, o projeto está diretamente sob alçada da Agência da União Europeia para o Programa Espacial (EUSPA).