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Insolvências em Portugal caíram 16% no primeiro trimestre
De acordo com a COSEC, no primeiro trimestre de 2014 foram registadas 1.440 insolvências em Portugal. A construção, os serviços e o retalho são os sectores mais afectados.
Nos primeiros três meses deste ano, foram registadas em Portugal 1.440 insolvências, o que representa uma quebra de 16% face ao primeiro trimestre do ano passado. Os dados foram divulgados esta segunda-feira, 28 de Abril, pela COSEC, e mostram que o sector da construção continua a ser o mais afectado.
"Após as conclusões do estudo desenvolvido no final de 2013, o primeiro trimestre de 2014 vem confirmar as nossas expectativas de melhoria do indicador após o elevado número de insolvências registadas nos últimos anos", afirma Berta Dias da Cunha, administradora da COSEC, em comunicado.
O sector da construção continua a representar cerca de 26% do total das insolvências e, apesar da redução de 17% face a igual período de 2013, continua a ser o sector mais afectado pelas insolvências, a par do sector dos serviços e do retalho.
Ao nível geográfico, os distritos que registam maior número de insolvências são o de Lisboa com 26% do total, (-5% comparativamente com 2013), seguido do Porto, com 21,3% (-21% face a igual período de 2013), e do distrito de Braga com 10,8% (-11% em relação ao mesmo período de 2013).
Por outro lado, o distrito que regista menor número de insolvências é o de Bejacom apenas 0,2% do total verificado. Do total de empresas insolventes no primeiro trimestre de 2014, cerca de 66% são classificadas no Estudo Anual de Insolvências da COSEC como microempresas.
No primeiro trimestre de 2014, e à semelhança do registado em 2013, os três sectores de actividade mais afectados pelas insolvências de empresas foram a construçãocom 26% do número total de insolvências de empresas (-17% que em igual período de 2013), os serviçoscom 20% (-3% que em igual período de 2013), e o retalho com 16%. Este valor representa uma diminuição de 21% face ao mesmo período de 2013, tendo sido o sector que assistiu a uma redução mais acentuada no número de insolvências.