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ING reduz preço-alvo sobre acções da PT para 9,4 euros
O ING reviu hoje em baixa o preço-alvo sobre as acções da Portugal Telecom (PT) de 10 para 9,4 euros, reiterando a recomendação de 'manter', ajustando ao 'spin off' e ao potencial modesto de valorização.
O ING reviu hoje em baixa o preço-alvo sobre as acções da Portugal Telecom (PT) de 10 para 9,4 euros, reiterando a recomendação de "manter", ajustando ao "spin off" e ao potencial modesto de valorização.
"Após um início prometedor em 2007 em termos de retoma da economia doméstica, melhoria de fundamentais e potenciais movimentos de fusões & aquisições (F&A), vemos agora algumas nuvens em termos de fundamentais e nenhum catalizador imediato ou evidente" em termos F&A para a PT, refere o ING.
O banco holandês considera que há risco de deterioração de fundamentais ao nível doméstico, depois das "recentes e inesperadas propostas para redução das tarifas de terminação móvel (MTR) em 41 por cento e o potencial aumento da concorrência por parte da PTM".
Além disso afirma que são "improváveis catalizadores no curto prazo" para o título, considerando que "as possibilidades de vender a Vivo, de uma integração com a Sonaecom são muito reduzidas".
Perante este cenário, e após o "spin off" da PTM, o ING reduziu o preço-alvo sobre as acções da PT, reiterando a recomendação de "manter", por considerar que "o potencial de subida parece muito modesto e a acção transaccionada com ligeiro prémio face ao sector".
Por outro lado, o risco de queda também é "limitado", com "um "dividend yield" (rácio entre o dividendo por acção e a cotação da acção) de 6,2 por cento e um programa de recompra de acções de 1,05 mil milhões de euros a suportarem" o desempenho do título.