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Indústria de componentes defende novo plano de apoio

A AFIA Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel pretende que o Governo trabalhe num segundo plano de apoio ao sector automóvel (PASA), por considerar que o actual está a ter um interesse muito reduzido das empresas portuguesas desta área.

22 de Maio de 2009 às 19:36
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A AFIA – Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel pretende que o Governo trabalhe num segundo plano de apoio ao sector automóvel (PASA), por considerar que o actual está a ter “um interesse muito reduzido” das empresas portuguesas desta área.

A associação diz em comunicado que “um inquérito recente da AFIA mostra que mais de 70% das empresas do sector não têm interesse em aderir ao PASA, por o mesmo não se adequar às regras oligopolistas de que o sector se rege”.

A AFIA reconhece que “a vontade em se encontrarem novas formas de aproximação às empresas foi notória”, mas diz também ser “evidente que as empresas não estão satisfeitas, de forma alguma, com a actual situação”.

“Temos preparadas propostas que, com base na vontade dos empresários e no “benchmarking” feito junto dos nossos congéneres europeus, podem contribuir para a ultrapassagem harmónica desta situação. É assim urgente negociar um PASA 2 – Programa Apoio Sector Automóvel 2 que, sendo mais flexível e rápido, nos ajude a ultrapassar, este momento delicado”, apela a associação dos fornecedores da indústria automóvel no comunicado.

A mesma entidade refere que “o sector tem disponibilidade para dialogar com o Governo e encontrar modelos de desenvolvimento integrados”.

Os dados disponibilizados pelo Governo indicam que em Março o primeiro eixo do PASA, voltado para a qualificação e formação de trabalhadores da indústria automóvel, contava com mais de 3.300 trabalhadores envolvidos (no sector de componentes para automóveis trabalham em Portugal cerca de 40 mil pessoas).

Quanto à concessão de crédito a empresas do sector, a última informação disponível aponta para a concessão de 70 milhões de euros desde Julho do ano passado (ainda antes de o plano como um todo ser apresentado), para mais de uma centena de empresas. Aos concursos ligados ao QREN foram apresentados 30 projectos de investimento, no valor conjunto de 52 milhões de euros.

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