Notícia
Indústria criativa vai perder 240 mil milhões com a pirataria
A indústria criativa vai registar prejuízos de 240 mil milhões de euros, no período de 2008 a 2015, em consequência da pirataria, segundo um estudo mundial da Federação Internacional da Indústria Fonográfica.
20 de Janeiro de 2011 às 17:46
Cerca de um terço da indústria fonográfica já é digital e segundo os dados da FIIF 95% dos downloads feitos são ilegais e que uma em cada quatro pessoas no mundo acede a sites ilegais.
Quanto ao emprego, a FIIF estima que até 2015 sejam perdidos 1,2 milhões de postos de trabalho.
Em 2010, o mercado da digital estava avaliado em 4,6 mil milhões de dólares. No ano passado, o iTunes havia vendido mais de 10 mil milhões de downloads desde o seu lançamento, em 2003. Entretanto foram surgindo concorrentes como a Amazon, a 7digital, a HMV e a Tesco.
A FIIF defendeu que a introdução de uma legislação adequada faz com que a pirataria diminua. Dá como o exemplo da Suécia que desde que introduziu uma lei contra a pirataria, o download de ficheiros ilegais baixou cerca de 52%.
A Espanha lidera os países onde se realizam mais downloads ilegais. Segundo o mesmo estudo, 45% dos internautas faz downloads ilegais, o que fez com que nenhum novo artista espanhol estivesse no Top 50 em 2010, ao contrario de 2007, onde estiveram 10 novos artistas no Top.
O estudo referiu ainda que cerca de 16% das receitas geradas pela industria discográfica são investidos anualmente no lançamento de novos artistas.
A actividade dos concertos de música também está a ser afectada. As vendas das 50 maiores tournées caíram 12%, para os 2,93 mil milhões de dólares, segundo a Pollstar. Para a FIIF, a solução deste problema passa por uma intervenção dos Governos, em interacção com os internet Service Provider e da formação dos consumidores.
Quanto ao emprego, a FIIF estima que até 2015 sejam perdidos 1,2 milhões de postos de trabalho.
A FIIF defendeu que a introdução de uma legislação adequada faz com que a pirataria diminua. Dá como o exemplo da Suécia que desde que introduziu uma lei contra a pirataria, o download de ficheiros ilegais baixou cerca de 52%.
A Espanha lidera os países onde se realizam mais downloads ilegais. Segundo o mesmo estudo, 45% dos internautas faz downloads ilegais, o que fez com que nenhum novo artista espanhol estivesse no Top 50 em 2010, ao contrario de 2007, onde estiveram 10 novos artistas no Top.
O estudo referiu ainda que cerca de 16% das receitas geradas pela industria discográfica são investidos anualmente no lançamento de novos artistas.
A actividade dos concertos de música também está a ser afectada. As vendas das 50 maiores tournées caíram 12%, para os 2,93 mil milhões de dólares, segundo a Pollstar. Para a FIIF, a solução deste problema passa por uma intervenção dos Governos, em interacção com os internet Service Provider e da formação dos consumidores.