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Incentivos aos pólos de competitividade podem ir até 500 mil euros

O concurso para o reconhecimento de pólos de competitividade prevê a atribuição de incentivos até 500 mil euros por ano para estes polos vencedores e até 200 mil euros para os pólos regionais.

12 de Novembro de 2008 às 11:26
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O concurso para o reconhecimento de pólos de competitividade prevê a atribuição de incentivos até 500 mil euros por ano para estes polos vencedores e até 200 mil euros para os pólos regionais.

O primeiro concurso foi aberto nos termos do Enquadramento das Estratégias de Eficiência Colectiva (EEC) do Quadro de Referência Estratégico Nacional(QREN) e a cerimónia de lançamento do programa Pólos de Competitividade decorrerá hoje na Reitoria da Universidade de Aveiro, com a presença do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, noticia a Lusa.

As candidaturas a Pólos de Competitividade envolvem mais de 370 entidades em cooperação, das quais 228 são empresas (62 por cento).

Até ao momento, entre as várias candidaturas apresentadas aos pólos de competitividade já foram identificados e estão em avaliação projectos âncora como o centro de tecnologias offshore (energia), o centro moda (moda), a cadeia de fornecimento da Autoeuropa (automóvel e mobilidade), investigação de translação (saúde), a prototipagem rápida (moldes) e a escola de turismo de Lausanne (turismo).

Outros exemplos de projectos âncora identificados são também o programa de captação de investimento directo estrangeiro (refinação, petroquímica e química industrial), a sequenciação do genoma do sobreiro e eucalipto (indústrias de base florestal), a rede empresarial 'Invisible Networks' (tecnologias de informação e electrónica) e a Wave-Western Atlantic Living and Diet (agro-industrial) e os novos modelos de negócio - fábricas de chave na mão (tecnologias de produção).

No grupo de 228 empresas estão presentes alguns dos maiores grupos nacionais em colaboração com as Pequenas e Médias Empresas (PME) mais competitivas.

Como exemplo, uma das candidaturas a polo de competitividade integra empresas como a Autoeuropa, Renault, Cabelauto, o Grupo Salvador Caetano, a Mitsubishi Motors, Iber-Oleff, Simoldes, PSA Peugeot Citroën, Sag - Soluções Automóvel Globais, Isuzu, T-Systems, VanPro, Inapal Plásticos.

Outra candidatura integra a PT Inovação, Nokia Simens Networks, Efacec, JP Sá Couto, Primavera, Edigma.Com, Novabase, YDreams, WIT Software, Critical, Inforlandia, SIBS, Microfil, Cluster Media e Ambisig.

No que diz respeito a pólos regionais, foram entregues candidaturas nas áreas das indústrias criativas, cerâmica e vidro, pólo de excelência e inovação do mibiliário, rochas ornamentais e industriais, viticultura duriense, conhecimento e economia do mar, ourivesaria do Sul, ciência e tecnologia, turismo e desenvolvimento agro-indústria.

As candidaturas vencedoras têm acesso a incentivos específicos (EEC), beneficiando de um co-financiamento em 75 por cento dos custos de estrutura de coordenação e gestão de parceria durante a fase de execução do pólo de competitividade.

Contudo, esse valor está limitado a 2,5 por cento do investimento total proposto no programa de acção até ao limite de 500 mil euros por ano no caso dos pólos de competitividade e 200 mil euros por ano no caso dos pólos regionais.

As candidaturas estão agora sob análise, tendo a decisão de ser tomada até ao final do ano (a data limite é 19 de Dezembro de 2008). A apresentação dos resultados da primeira fase do concurso terá lugar em Janeiro.

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