Notícia
Inapa apresenta aumento de 20% nas vendas de 2019, mas subida do prejuízo
A empresa portuguesa divulgou um aumento nas vendas, impulsionadas pela maior volume de vendas do papel. Contudo, a Inapa divulgou um aumento homólogo do prejuízo em 500 mil euros.
24 de Abril de 2020 às 19:23
As vendas da Inapa conheceram um aumento homólogo de 19,8% para os 1,03 mil milhões de euros no ano de 2019, mas o prejuízo teve um aumento no mesmo período, segundo o comunicado enviado nesta sexta-feira, dia 24 de abril, à CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).
A empresa liderada por Diogo Rezende anunciou um prejuízo de 4,1 milhões de euros em 2019, mais 500 mil euros do que o valor apresentado no ano anterior de 3,6 milhões de euros.
Na informação prestada ao regulador dos mercados, Diogo Rezende, CEO da Inapa, justifica o prejuízo registado no exercício do ano passado com a "quebra significativa de mercado" verificada, a qual foi agravada pelo contexto de "indefinição sobre a autorização de compra da Papyrus Deutschland durante todo o primeiro semestre", bem como pela "reorganização importante do grupo".
Além destas razões, o líder da cotada aponta ainda dois outros fatores para explicar a evolução dos resultados do grupo. O facto de os resultados consolidados terem em conta tanto a compra da Papyrus Deutschland como a inclusão da respetiva demonstração de resultados e a ainda a "adoção das normas IFRS16 em 2019".
O EBITDA, lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, subiu 10,2 milhões de euros, em termos homólogos, para os 26,7 milhões de euros.
No campo das vendas a empresa mostrou melhorias nas vendas de papel, que cresceram 21% no período em análise, para as 887 mil toneladas, apesar de o consumo de papel na Europa Ocidental ter caído 7,9%, segundo a empresa. Já as vendas no campo das embalagens e comunicação visual teve um crescimento de 4% para os 112 milhões de euros.
A dívida líquida aumentou 23,9% em termos anuais para os 337,3 milhões de euros, que compara com os 272,2 milhões de euros registados no ano de 2018.
O CEO da Inapa destaca 2019 como um "ano marcante na história" do grupo, sobretudo por ter sido este o ano em que foi concluída a compra da alemã Papyrus Deutschland.
"[Esta aquisição] permitiu-nos alcançar uma clara posição de liderança na distribuição de papel nos mercados em que a Inapa está presente, constituindo uma sólida base de desenvolvimento futuro do grupo", refere Diogo Rezende. A compra concretizada em julho permitiu à Inapa entre agosto e dezembro assegurar um crescimento de 20% do volume de negócios.
Rezende adianta que a estratégia da Inapa para o triénio até 2021 consiste na prossecução das prioridades já presentes na estratégia que norteou a gestão do grupo entre 2016 e 2018: "consolidação e otimização do negócio de papel, crescimento diversificado nas áreas de embalagem e comunicação visual (viscom), reforço da sustentabilidade financeira e desenvolvimento sustentável".
No entanto, o CEO da Inapa alerta desde já que nesta fase é "impossível" antecipar o impacto que a pandemia do novo coronavírus terá no volume de negócios do grupo. Contudo, negligenciando os efeitos do surto, a Inapa aponta a um crescimento em torno de 40% do volume de negócios anual para um valor acima dos 1,2 mil milhões de euros.
A empresa liderada por Diogo Rezende anunciou um prejuízo de 4,1 milhões de euros em 2019, mais 500 mil euros do que o valor apresentado no ano anterior de 3,6 milhões de euros.
Além destas razões, o líder da cotada aponta ainda dois outros fatores para explicar a evolução dos resultados do grupo. O facto de os resultados consolidados terem em conta tanto a compra da Papyrus Deutschland como a inclusão da respetiva demonstração de resultados e a ainda a "adoção das normas IFRS16 em 2019".
O EBITDA, lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, subiu 10,2 milhões de euros, em termos homólogos, para os 26,7 milhões de euros.
No campo das vendas a empresa mostrou melhorias nas vendas de papel, que cresceram 21% no período em análise, para as 887 mil toneladas, apesar de o consumo de papel na Europa Ocidental ter caído 7,9%, segundo a empresa. Já as vendas no campo das embalagens e comunicação visual teve um crescimento de 4% para os 112 milhões de euros.
A dívida líquida aumentou 23,9% em termos anuais para os 337,3 milhões de euros, que compara com os 272,2 milhões de euros registados no ano de 2018.
O CEO da Inapa destaca 2019 como um "ano marcante na história" do grupo, sobretudo por ter sido este o ano em que foi concluída a compra da alemã Papyrus Deutschland.
"[Esta aquisição] permitiu-nos alcançar uma clara posição de liderança na distribuição de papel nos mercados em que a Inapa está presente, constituindo uma sólida base de desenvolvimento futuro do grupo", refere Diogo Rezende. A compra concretizada em julho permitiu à Inapa entre agosto e dezembro assegurar um crescimento de 20% do volume de negócios.
Rezende adianta que a estratégia da Inapa para o triénio até 2021 consiste na prossecução das prioridades já presentes na estratégia que norteou a gestão do grupo entre 2016 e 2018: "consolidação e otimização do negócio de papel, crescimento diversificado nas áreas de embalagem e comunicação visual (viscom), reforço da sustentabilidade financeira e desenvolvimento sustentável".
No entanto, o CEO da Inapa alerta desde já que nesta fase é "impossível" antecipar o impacto que a pandemia do novo coronavírus terá no volume de negócios do grupo. Contudo, negligenciando os efeitos do surto, a Inapa aponta a um crescimento em torno de 40% do volume de negócios anual para um valor acima dos 1,2 mil milhões de euros.