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Impresa estima crescimento de 7% nas receitas e regresso aos lucros (act)

A Impresa estima um crescimento de 7% nas suas receitas, em 2004, depois de ter subido 6% face ao ano anterior o ano passado, revelou hoje a maior empresa de media nacional, que prevê ainda regressar aos lucros este ano.

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(actualiza com mais informação da conferência de imprensa)

A Impresa [IPR] estima um crescimento de 7% nas suas receitas, em 2004, depois de estas terem subido 6% em 2003 face ao ano anterior, revelou hoje a maior empresa de media nacional, que prevê ainda regressar aos lucros este ano.

Segundo a mesma fonte, este crescimento nas receitas «vai permitir aumentar as margens operacionais», numa subida de 7% que compara com a de 6% de 2003 – face ao ano anterior – para os 265,7 milhões de euros, com destaque para o aumento de 11% nas receitas totais da SIC.

A subida do EBITDA, em 2004, «deverá exceder os 30%, com a margem do EBITDA consolidada a atingir os 20-21%». Em 2003, o EBITDA (sem custos de reestruturação) do grupo detentor da SIC aumentou 133%, alcançando os 43,7 milhões de euros, contra os 18,8 milhões de euros do ano anterior.

Crédito fiscal explica prejuízos superiores ao esperado; investimento reduzido

A empresa de media registou, em 2003, um prejuízo de10,2 milhões de euros contra os 27,9 milhões de euros de resultados líquidos negativos de 2002, o que significa uma de melhoria de 63,5%.

Em Dezembro a Impresa tinha adiantado aos analistas que os lucros de 2004 seriam de 5 milhões de euros, perspectivando que em 2003 os prejuízos teriam ficado entre 5 e 7 milhões de euros.

Hoje, em conferência de imprensa, José Freire, responsável pela relação com os investidores da empresa, explicou que os prejuízos de 2003 ficaram acima das previsões, por duas razões.

Dado a empresa ter prejuízos, o crédito fiscal foi calculado com base na taxa de IRC de 30%, mas a descida de IRC para 25% este ano, teve um impacto contabilístico negativo de 3,5 milhões de euros, explicou José Freire.

A mesma fonte adiantou ainda que o processo de corte de postos de trabalho foi maior que o estimado, pelo que os custos de reestruturação ficaram acima das previsões.

Neste contexto, a «holding» controlada por Francisco Pinto Balsemão afirmou que tem como principal objectivo o «regresso aos resultados positivos no final do ano (2004)». Para além disso avançou que as perspectivas para 2004 «são relativamente positivas».

Isto porque, segundo a Impresa, «a recuperação da economia, a preocupação das empresas em ver crescer as suas facturações, os eventos – como a realização do Euro 2004, Jogos Olímpicos e Rock in Rio Lisboa – abrem perspectivas favoráveis para o investimento publicitário em 2004, estimando-se que o crescimento possa superar os 5% inicialmente estimados».

Nos dois primeiros meses deste ano as receitas publicitárias do grupo Impresa aumentaram 9,7%, informou ainda a empresa.

A empresa de media informou também que pretende «manter e reforçar a liderança global de audiências, reforçar a sua liderança do share comercial e consolidar as actividades lançadas durante 2003, nomeadamente o SIC Indoor e o canal SIC Mulher».

Ao mesmo tempo, a Impresa «prosseguirá uma política de redução de custos, com vista a um permanente ganho de produtividade».

No «Expresso», logo no início de 2004, haverá a remodelação de alguns cadernos «tendo em vista a recuperação do investimento publicitário, para além do aumento do preço de capa para 3 euros», explica o comunicado.

Já na Edimpresa, «além de consolidar as publicações lançadas no ano transacto, ir-se-á continuar a apostar no crescimento das receitas geradas pelas publicações, permitindo uma melhoria dos resultados», informou a empresa.

Sobre os novos projectos para este ano a Impresa reafirmou a intenção de lançar um novo canal temático na TV Cabo, tal como acordado com a empresa da PT Multimédia, bem como lançar duas novas publicações, cujo nome não quis revelar.

Pinto Balsemão Balsemão, na conferência de imprensa, acrescentou que a empresa vai continuar a adoptar uma politica de investimentos reduzidos em 2004.

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