Notícia
Ibersol sobe vendas em 9,7% para 98,2 milhões, mas regista prejuízo de 900 mil euros
Empresa diz que efeitos positivos do calendário e crescimento nos tráfegos de passageiros que beneficiaram os restaurantes localizados nas concessões dos aeroportos permitiram "minimizar impacto da contenção do consumo no mercado da restauração".
A Ibersol, que explora cadeias de restauração em Portugal de marcas como a Pizza Hut, Kentucky Fried Chicken ou Pans & Company, fechou o primeiro trimestre do ano com um volume de negócios consolidado de 98,2 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 9,7% face ao apurado no período homólogo de 2023.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Ibersol informa também de uma melhoria do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) consolidado das operações continuadas de 36,9% para 17,4 milhões de euros.
Ainda ollhando às operações continuadas, entre janeiro e março, o resultado líquido foi negativo, com prejuízos de 865.732 euros a comparar com lucros de 201.997 euros nos primeiros três meses de 2022.
No entanto, se tidas em conta as operações descontinuadas, a Ibersol obteve lucros de 1,76 milhões de euros, contra 424.833 euros no primeiro trimestre.
Como explica a empresa, nas contas submetidas ao regulador, na sequência da venda da operação da Burger King em Portugal e Espanha no final de novembro de 2022, a atividade dos restaurantes de "fast food" é reportada como "operação descontinuada" em termos de reporte de informação financeira até à conclusão da alienação de um restaurante (no Aeroporto da Madeira) que está previsto venha a ocorrer no início de 2025, após se terem alienado oito unidades no decurso deste exercício.
Assim, na mesma lógica, o volume de negócios das "operações continuadas" atingiu, nos primeiros três meses 98,2 milhões de euros que compara com 89,6 milhões de euros no período homólogo de 2023 "no qual, no âmbito do processo de transferência dos restaurantes Burger King alienados no final de 2022, foram prestados serviços e realizadas vendas de mercadorias não recorrentes".
"Apesar da progressiva contenção do consumo por parte das famílias, que conduziu a um ambiente concorrencial mais dinâmico no setor da restauração, o volume de negócios cresceu cerca de 10% impulsionado também pela abertura de novos restaurantes", assinala a empresa que explorava, a 31 de março, uma rede de 490 unidades no ramo da restauração (433 unidades de exploração própria e 57 em regime de franquia), a esmagadora maioria das quais sediadas em Portugal (299) e em Espanha (179).
Para este desempenho, a empresa com sede no Porto, diz que "contribuiram determinantemente dois factos que permitiram minimizar o impacto da contenção do consumo no mercado da restauração neste período e registar um crescimento das vendas de restauração no mesmo universo de unidades de 6%. A saber: o "efeito positivo do calendário" (a Páscoa ocorreu no primeiro trimestre, ao contrário de 2023, e 2024 é um ano bissexto) e o "crescimento nos tráfegos de passageiros durante todo o primeiro trimestre que beneficiaram os restaurantes localizados nas concessões dos aeroportos, com destaque para os localizados no sul de Espanha com crescimentos superiores a 20%".
Adicionalmente, refere, "o aumento do número de restaurantes resultante das aberturas ocorridas em 2023 e início de 2024 - nomeadamente os concessionados nos aeroportos em Espanha apesar de operarem em formatos provisórios, até à sua conversão para os definitivos - contribuiu igualmente para este desempenho global tendo o segmento de concessões registado um crescimento de 28,5%".
Em comunicado, enviado esta sexta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Ibersol informa também de uma melhoria do EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) consolidado das operações continuadas de 36,9% para 17,4 milhões de euros.
No entanto, se tidas em conta as operações descontinuadas, a Ibersol obteve lucros de 1,76 milhões de euros, contra 424.833 euros no primeiro trimestre.
Como explica a empresa, nas contas submetidas ao regulador, na sequência da venda da operação da Burger King em Portugal e Espanha no final de novembro de 2022, a atividade dos restaurantes de "fast food" é reportada como "operação descontinuada" em termos de reporte de informação financeira até à conclusão da alienação de um restaurante (no Aeroporto da Madeira) que está previsto venha a ocorrer no início de 2025, após se terem alienado oito unidades no decurso deste exercício.
Assim, na mesma lógica, o volume de negócios das "operações continuadas" atingiu, nos primeiros três meses 98,2 milhões de euros que compara com 89,6 milhões de euros no período homólogo de 2023 "no qual, no âmbito do processo de transferência dos restaurantes Burger King alienados no final de 2022, foram prestados serviços e realizadas vendas de mercadorias não recorrentes".
"Apesar da progressiva contenção do consumo por parte das famílias, que conduziu a um ambiente concorrencial mais dinâmico no setor da restauração, o volume de negócios cresceu cerca de 10% impulsionado também pela abertura de novos restaurantes", assinala a empresa que explorava, a 31 de março, uma rede de 490 unidades no ramo da restauração (433 unidades de exploração própria e 57 em regime de franquia), a esmagadora maioria das quais sediadas em Portugal (299) e em Espanha (179).
Para este desempenho, a empresa com sede no Porto, diz que "contribuiram determinantemente dois factos que permitiram minimizar o impacto da contenção do consumo no mercado da restauração neste período e registar um crescimento das vendas de restauração no mesmo universo de unidades de 6%. A saber: o "efeito positivo do calendário" (a Páscoa ocorreu no primeiro trimestre, ao contrário de 2023, e 2024 é um ano bissexto) e o "crescimento nos tráfegos de passageiros durante todo o primeiro trimestre que beneficiaram os restaurantes localizados nas concessões dos aeroportos, com destaque para os localizados no sul de Espanha com crescimentos superiores a 20%".
Adicionalmente, refere, "o aumento do número de restaurantes resultante das aberturas ocorridas em 2023 e início de 2024 - nomeadamente os concessionados nos aeroportos em Espanha apesar de operarem em formatos provisórios, até à sua conversão para os definitivos - contribuiu igualmente para este desempenho global tendo o segmento de concessões registado um crescimento de 28,5%".