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Há 8 cotadas portuguesas entre as maiores empresas do mundo
EDP está entre as 350 maiores cotadas do mundo, segundo o ranking ‘Global 2000’ da revista “Forbes” que apresenta as empresas mais poderosas do mundo, conjugando vários indicadores. A maioria das companhias nacionais que figuram na lista situa-se na segunda metade da tabela.
São 8 as empresas portuguesas a figurar na lista das maiores e mais poderosas companhias do mundo, a ‘Forbes Global 2000’. Ao conjugar indicadores como receitas, lucros, activos e valor de mercado, a publicação americana apresenta pelo décimo primeiro ano consecutivo um retrato do mundo empresarial a uma escala global.
A EDP é a primeira companhia nacional a figurar no ‘ranking’ da Forbes, no 349º lugar. Com um valor de mercado avaliado nos 16,9 mil milhões de dólares, a eléctrica é a única portuguesa entre as 500 maiores empresas do mundo.
Ainda na primeira metade da lista seguem-se a Galp e a Jerónimo Martins, respectivamente, nos 844º e 978º lugares. Há mais uma retalhista portuguesa a figurar no ‘Global 2000’, a Sonae, na posição 1831.
Já a PT, no 1366º lugar, leva o sector nacional das telecomunicações ao ‘ranking’ da “Forbes”.
À representação portuguesa juntam-se ainda três instituições bancárias: Millenium BCP (1250º), BPI (1654º) e Montepio Geral (1967º), que não tem acções em bolsa mas tem apenas cotadas unidades no Fundo de Participação Caixa Económica Montepio Geral.
Mudança “drástica” na estrutura de poder
Tendo em conta a primeira edição da ‘Global 2000’ há 11 anos, a Forbes considera que a “dinâmica de poder entre Ocidente e Oriente mudou drasticamente”. Os primeiros 10 lugares são divididos igualmente entre China e Estados Unidos da América (EUA).
No pódio estão três bancos chineses: ICBC, China Construction Bank e Agricultural Bank of China. Os primeiros 10 lugares preenchem-se com as americanas JPMorgan, Berkshire Hathaway, Exxon Mobil, General Electric e Wells Fargo. A fechar estão o Bank of China e a PetroChina.
São 564 as empresas com sede nos EUA no ‘ranking’ da “Forbes”, o que representa mais de 25% do seu total. Seguem-se Japão com 225 e China com 207 empresas. A República da Maurícia e o Togo juntam-se, pela primeira vez, aos membros da ‘Global 2000’.
Ao nível de ramos de actividade, é a banca quem lidera, com 467 membros na lista. O sector energético garante o segundo lugar com 125 empresas, próxima das 114 posições ocupadas pelo ramo dos seguros.
As 2000 maiores empresas do mundo, oriundas de 62 países diferentes, geraram receitas de 38 biliões, lucros de 3 biliões, activos na ordem dos 161 biliões e um valor de mercado de 44 biliões de dólares. Empregam, a uma escala global, 90 milhões de pessoas.
