Notícia
Greve no comércio fecha alguns supermercados em Lisboa
Os trabalhadores reclamam aumentos salariais de, pelo menos, 150 euros mensais e o respeito pelos horários laborais.
24 de Dezembro de 2023 às 11:25
Alguns supermercados na região da Grande Lisboa estão encerrados ou a funcionar a meio-gás devido à greve de hoje dos trabalhadores do comércio por melhores salários, indicou fonte sindical.
A paralisação de 24 horas, que começou à meia noite, levou ao encerramento de supemercados Minipreço em Lisboa, Amadora, Odivelas e Barreiro, disse à Lusa Filipa Costa, presidente do Cesp - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, que convocou a greve.
A dirigente adiantou, num primeiro balanço, que alguns supermercados Pingo Doce estão a funcionar com quase metade do pessoal na zona de Lisboa e um posto de combustível em Braga está fechado.
Os trabalhadores reclamam aumentos salariais de, pelo menos, 150 euros mensais e o respeito pelos horários laborais.
Segundo Filipa Costa, não é admissível que, num contexto de "aumento do custo de vida", os trabalhadores continuem a receber o salário mínimo ou "pouco mais" e os lucros das empresas "tenham aumentado exponencialmente".
A dirigente sindical salientou ainda o "desrespeito generalizado" pelos horários de trabalho.
"Há falta de trabalhadores e as empresas não querem contratar", alegou a presidente do Cesp, sindicato que exige ainda o encerramento do comércio aos domingos e feriados e a redução horária até às 22:00 nos outros dias.
A paralisação de 24 horas, que começou à meia noite, levou ao encerramento de supemercados Minipreço em Lisboa, Amadora, Odivelas e Barreiro, disse à Lusa Filipa Costa, presidente do Cesp - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, que convocou a greve.
Os trabalhadores reclamam aumentos salariais de, pelo menos, 150 euros mensais e o respeito pelos horários laborais.
Segundo Filipa Costa, não é admissível que, num contexto de "aumento do custo de vida", os trabalhadores continuem a receber o salário mínimo ou "pouco mais" e os lucros das empresas "tenham aumentado exponencialmente".
A dirigente sindical salientou ainda o "desrespeito generalizado" pelos horários de trabalho.
"Há falta de trabalhadores e as empresas não querem contratar", alegou a presidente do Cesp, sindicato que exige ainda o encerramento do comércio aos domingos e feriados e a redução horária até às 22:00 nos outros dias.