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Granadeiro compara nova estratégia com proposta da Sonaecom

Na apresentação da nova estratégia para a Portugal Telecom, o presidente da empresa, Henrique Granadeiro, comparou as novas propostas com o que foi oferecido pela Sonaecom, reforçando a ideia que o preço de 9,5 euros «não reflecte o valor da PT».

03 de Agosto de 2006 às 16:38
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Na apresentação da nova estratégia para a Portugal Telecom, o presidente da empresa, Henrique Granadeiro, comparou as novas propostas com o que foi oferecido pela Sonaecom, reforçando a ideia que o preço de 9,5 euros «não reflecte o valor da PT».

Henrique Granadeiro afirmou não aceitar «críticas de que a PT tem feito promessas avulsas de investimento», referindo que nos últimos três meses foi delineado um plano para maximizar o valor dos activos para os accionistas da operadora.

O presidente da empresa passou depois a uma comparação com a oferta da Sonaecom. «Onde se propõe uma redução da concorrência através das fusões da TMN/Optimus ou do Sapo/Clix, nós propomos um reforço da concorrência em todos os sectores domésticos. Onde se propõe um inevitável aumento do endividamento, nós propomos uma alavancagem do balanço só na medida em que não prejudique o crescimento da empresa. Onde se propõe o controlo da PT por uma família, nós propomos uma empresa 100% aberta em bolsa», afirmou, mencionando ainda as diferentes visões da PT e da Sonaecom em relação ao investimento no Brasil.

Desta comparação saiu um novo apelo do presidente para os accionistas rejeitarem a oferta da Sonaecom. «Pedimos novamente aos accionistas que rejeitem a oferta de 9,50 euros, que não reflecte o valor da empresa», disse.

Novo quadro regulativo

Em relação à decisão de realizar o «spin-off» da PT Multimedia, Henrique Granadeiro afirmou que «depois de uma profunda mais serena avaliação, concluímos que é a opção que maximiza o valor para os accionistas e que beneficia os portugueses enquanto consumidores».

O presidente da PT referiu que uma vez separadas a PT e a PTM, se «justifica um novo quadro regulativo» para o sector das telecomunicações. «Nessa altura não se compreenderão restrições nos tarifários» das telecomunicações móveis, nem no fornecimento de banda larga, nem nos planos de «triple-play».

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