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Governo espera concluir negociações das PPP "muito em breve"

O ministro da Economia, Pires de Lima, garante que o governo vai trabalhar até ao último dia do mandato para reduzir os encargos das Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias.

Miguel Baltazar
17 de Julho de 2015 às 18:11
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O governo e as concessionárias Ascendi e Norscut assinaram esta sexta-feira os contratos de alteração aos contratos de seis PPP, que vão reduzir encargos do Estado em 2070 milhões de euros.

  

Foram mais de 6 mil as páginas renegociadas dos contratos das concessões da Ascendi e da Norscut, que esta sexta-feira formalizaram com o governo as alterações contratuais no âmbito da renegociação para a redução dos encargos do estado.

 

No total, estas seis concessões vão permitir uma redução dos encargos do estado de 2.070 milhões de euros.

 

O ministro da Economia, Pires de Lima, sublinhou na cerimónia o compromisso de atingir uma poupança de 7,2 mil milhões de euros no conjunto dos 16 contratos que estão em renegociação.

 

O ministro disse ainda que as restantes negociações das PPP rodoviárias deverão ser "concluídas muito em breve", garantindo que o governo "vai promover até ao  último dia do mandato" os contactos necessários a essa negociação.

Isto, disse, porque "um governo, mesmo na recta final, não deve este estar impedido de alcançar todas as poupanças possíveis em nome dos contribuintes portugueses".

 

Na assinatura dos contratos de alteração aos contratos de concessão da Ascendi e da Norscut, os responsáveis das duas concessionárias – Gonçalo Moura Martins e Miguel Alvim Teles – destacaram a estabilidade que estas PPP voltam a ter após a renegociação, assim como a possibilidade de este processo retirar o anátema que nos últimos anos foi imputado às PPP.

Antonio Ramalho, que liderou estas comissões de negociação, destacou por seu lado que a maior fatia dos cortes incidiu sobre a remuneração accionista.

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