Notícia
Governo britânico apoia regresso de Horta Osório à liderança do Lloyds
O Governo britânico apoia o regresso ao seu cargo do director-geral do Lloyds Banking Group, António Horta Osório, que há umas semanas ficou de baixa por razões de stress, avança hoje o jornal "The Sunday Telegraph".
11 de Dezembro de 2011 às 17:09
De acordo com o periódico, citado pela agência espanhola EFE, o organismo UK Investimentos Financeiros, tutelado pelo Executivo para gerir as suas participações em bancos, depois dos resgates de 2008, comunicou a sua posição ao conselho de administração do banco, parcialmente nacionalizado. Esta semana, constou-se que Horta Osório, ex-director-executivo da filial britânica do banco Santander, quereria voltar ao trabalho, mas tinha de receber primeiro a aprovação da administração, que quereria garantias de que o executivo não voltaria a ausentar-se.
O jornal "The Sunday Telegraph" salienta que o apoio do organismo estatal é a chave em vésperas de uma reunião na próxima quarta-feira, onde os onze membros do conselho de administração deverão decidir se apoiam o regresso ao trabalho do banqueiro português, a quem pediram um exame médico independente.
Tanto os representantes do Governo, como a restante administração consideram, não obstante, que se Horta Osório regressar, será necessário introduzir mudanças substanciais no banco de maneira a alterar a maneira como trabalham o banqueiro e respectiva equipa, sublinha o periódico.
Segundo o jornal, de acordo com os seus colaboradores, o financeiro de 47 anos é um profissional muito meticuloso e obsessivo com o seu trabalho, o que, dadas as condições desfavoráveis das instituições financeiras, pode explicar os seus problemas de saúde.
Horta Osório, que aufere um salário anual de cerca de oito milhões de libras (perto de 9,4 milhões de euros), tinha começado a pôr em marcha um plano estratégico para a Lloyds consolidar as suas finanças, que incluía a venda de 632 sucursais e o despedimento de pelo menos 15 mil pessoas.
A 2 de Novembro, o banco, propriedade do Estado britânico em 41%, anunciou que o banqueiro português se ausentava temporariamente de funções por indicação médica e seria substituído de forma provisória pelo director financeiro, Tim Tookey.
O jornal "The Sunday Telegraph" salienta que o apoio do organismo estatal é a chave em vésperas de uma reunião na próxima quarta-feira, onde os onze membros do conselho de administração deverão decidir se apoiam o regresso ao trabalho do banqueiro português, a quem pediram um exame médico independente.
Segundo o jornal, de acordo com os seus colaboradores, o financeiro de 47 anos é um profissional muito meticuloso e obsessivo com o seu trabalho, o que, dadas as condições desfavoráveis das instituições financeiras, pode explicar os seus problemas de saúde.
Horta Osório, que aufere um salário anual de cerca de oito milhões de libras (perto de 9,4 milhões de euros), tinha começado a pôr em marcha um plano estratégico para a Lloyds consolidar as suas finanças, que incluía a venda de 632 sucursais e o despedimento de pelo menos 15 mil pessoas.
A 2 de Novembro, o banco, propriedade do Estado britânico em 41%, anunciou que o banqueiro português se ausentava temporariamente de funções por indicação médica e seria substituído de forma provisória pelo director financeiro, Tim Tookey.