O ministro das finanças alemão, Hans Eichel, negou a reunião com os quatros maiores bancos alemães, o Deutsche Bank, Hypovereinsbank, Dresdner e Comerzbank, a propósito de uma eventual fusão, noticiou hoje a Bloomberg

A notícia sobre a fusão, publicada quer no “Financial Times Deutschland”, quer na revista “Der Spiegel”, segundo um porta-voz do ministro das finanças “é um perfeito disparate”.

A revista Der Spiegel tinha noticiado que Hans Eichel se tinha reunido recentemente com os referidos quatro bancos, acordando que uma fusão iria aumentar a sua liquidez para melhor servir as pequenas e médias empresas.

Segundo o “Financial Times Deutschland”, foi o Josef Ackermann, presidente do Deutsche Bank, quem propôs uma «solução nacional», com o objectivo de impedir a entrada no mercado de bancos como o Royal Bank of Scotland, o francês BNP Paribas e o suíço Crédit Suisse, que já tinham mostrado interesse em adquirir entidades germânicas.

Segundo fontes financeiras citadas no jornal, não se tratava de uma simples fusão mas sim «algo de grandes dimensões», que poderia ser tanto a criação de um banco gigante como de vários institutos especializados em sectores distintos, como banca privada, banca a retalho e banca de investimentos.

Apesar do desmentido, as acções dos bancos alemães seguiam a subir na Bolsa de Frankfurt.