Notícia
Godinho Lopes diz que fusão de sociedades muda destino do Sporting
O presidente do Sporting garantiu que a fusão por incorporação da Sporting Património e Marketing (SPM) com a SAD é um virar de um "ciclo vicioso para um virtuoso" e permitirá a "entrada de dinheiro fresco".
25 de Abril de 2012 às 09:24
O presidente do Sporting, Godinho Lopes, garantiu que a fusão por incorporação da Sporting Património e Marketing (SPM) com a SAD é um virar de um "ciclo vicioso para um virtuoso" e permitirá a "entrada de dinheiro fresco".
O dirigente, que falava em conferência de imprensa após a Assembleia-Geral do clube, que decorreu no Pavilhão Multiusos de Odivelas com a presença de cerca de 500 sócios, disse que a aprovação "era vital para o funcionamento do Sporting" e permitirá a entrada de investidores sem que os "leões" percam a maioria da SAD.
"O Sporting está numa fase de transição na sua reorganização, por isso era um passo decisivo. Assim, no último ano do triénio vamos ter um resultado positivo e partir para um novo desafio. Vamos passar de um clico vicioso para um virtuoso. Resolve-se o passivo com a entrada de investidores. Não resolve nada do ponto de vista de dinheiro fresco, mas permite que o Sporting continue a deter a maioria (da SAD)", garantiu Godinho Lopes, sustentando que "os investidores serão anunciados quando houver algo de concreto".
A proposta de contracção de dois empréstimos no valor global de 120 milhões de euros conducentes à fusão por incorporação da Sporting Património e Marketing (SPM) com a SAD foi aprovada com 72,12 por cento de votos, 23,92 por cento contra, 3,09 por cento de abstenções e 0,86 por cento de votos nulos.
Os sócios aprovaram a contracção de um empréstimo de 52,8 milhões de euros, destinado ao aumento de capital ou a liquidar dívida da SPM, e um outro, no valor de 67,2 milhões de euros, para financiamento da Sporting, SGPS, para que esta possa acorrer ao referido aumento de capital.
A direcção tenciona desta forma extinguir a SPM e incorporá-la na SAD, fazendo transitar para a sociedade que gere o futebol profissional o direito de superfície do Estádio José Alvalade e do respectivo terreno.
Com esta operação, a direcção "leonina" diz que a SAD passará a ter capitais próprios positivos e sairá da situação de falência técnica em que se encontra, passando a respeitar as regras do "fair-play" financeiro da UEFA.
O ex-candidato à presidência do Sporting Bruno de Carvalho foi uma das vozes que se levantou contra esta proposta, afirmando que não resolve os problemas da SAD e retira ao clube poder de decisão.
Além deste ponto foram também aprovadas alterações pontuais aos estatutos do Sporting, sugeridas pelo Ministério Público, para adequar as normas "leoninas" à lei, bem como alterações aos regulamentos eleitorais, que prevêem agora a introdução do voto electrónico.
O presidente de presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting, Eduardo Barroso, indicou que este último ponto sofreu algumas alterações, sem revelar quais, em relação à proposta inicialmente apresentada pelo órgão, graças a sugestões apresentadas por Bruno de Carvalho.
Segundo Eduardo Barroso, o "caso Cardinal" foi também abordado, de forma "serena e tranquila", merecendo uma intervenção do vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão, ex-inspector da Polícia Judiciária, que foi constituído arguido juntamente com outras duas pessoas no âmbito de uma investigação por denúncia caluniosa qualificada.
Na base da investigação está uma denúncia feita pelo Sporting à FPF, na sequência de uma alegada informação anónima segundo a qual alguém na Madeira tinha depositado dois mil euros em dinheiro na conta bancária do árbitro auxiliar José Cardinal, e que levou a federação a apresentar queixa às autoridades.
Segundo uma fonte da investigação, o depósito terá sido feito por uma pessoa que está ligada profissionalmente ao vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão e terá, alegadamente, atuado para impedir que o árbitro auxiliar fizesse parte da equipa de arbitragem no encontro da Taça entre o Sporting e o Marítimo.
O dirigente, que falava em conferência de imprensa após a Assembleia-Geral do clube, que decorreu no Pavilhão Multiusos de Odivelas com a presença de cerca de 500 sócios, disse que a aprovação "era vital para o funcionamento do Sporting" e permitirá a entrada de investidores sem que os "leões" percam a maioria da SAD.
A proposta de contracção de dois empréstimos no valor global de 120 milhões de euros conducentes à fusão por incorporação da Sporting Património e Marketing (SPM) com a SAD foi aprovada com 72,12 por cento de votos, 23,92 por cento contra, 3,09 por cento de abstenções e 0,86 por cento de votos nulos.
Os sócios aprovaram a contracção de um empréstimo de 52,8 milhões de euros, destinado ao aumento de capital ou a liquidar dívida da SPM, e um outro, no valor de 67,2 milhões de euros, para financiamento da Sporting, SGPS, para que esta possa acorrer ao referido aumento de capital.
A direcção tenciona desta forma extinguir a SPM e incorporá-la na SAD, fazendo transitar para a sociedade que gere o futebol profissional o direito de superfície do Estádio José Alvalade e do respectivo terreno.
Com esta operação, a direcção "leonina" diz que a SAD passará a ter capitais próprios positivos e sairá da situação de falência técnica em que se encontra, passando a respeitar as regras do "fair-play" financeiro da UEFA.
O ex-candidato à presidência do Sporting Bruno de Carvalho foi uma das vozes que se levantou contra esta proposta, afirmando que não resolve os problemas da SAD e retira ao clube poder de decisão.
Além deste ponto foram também aprovadas alterações pontuais aos estatutos do Sporting, sugeridas pelo Ministério Público, para adequar as normas "leoninas" à lei, bem como alterações aos regulamentos eleitorais, que prevêem agora a introdução do voto electrónico.
O presidente de presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting, Eduardo Barroso, indicou que este último ponto sofreu algumas alterações, sem revelar quais, em relação à proposta inicialmente apresentada pelo órgão, graças a sugestões apresentadas por Bruno de Carvalho.
Segundo Eduardo Barroso, o "caso Cardinal" foi também abordado, de forma "serena e tranquila", merecendo uma intervenção do vice-presidente Paulo Pereira Cristóvão, ex-inspector da Polícia Judiciária, que foi constituído arguido juntamente com outras duas pessoas no âmbito de uma investigação por denúncia caluniosa qualificada.
Na base da investigação está uma denúncia feita pelo Sporting à FPF, na sequência de uma alegada informação anónima segundo a qual alguém na Madeira tinha depositado dois mil euros em dinheiro na conta bancária do árbitro auxiliar José Cardinal, e que levou a federação a apresentar queixa às autoridades.
Segundo uma fonte da investigação, o depósito terá sido feito por uma pessoa que está ligada profissionalmente ao vice-presidente do Sporting Paulo Pereira Cristóvão e terá, alegadamente, atuado para impedir que o árbitro auxiliar fizesse parte da equipa de arbitragem no encontro da Taça entre o Sporting e o Marítimo.