Notícia
Glovo vai despedir 250 trabalhadores. Cortes não chegam a Portugal
Anúncio de redução de mão-de-obra em 6,5% surge depois de ter sido punida com uma nova sanção pela Inspeção do Trabalho em Espanha. Glovo garante que medida não chega a Portugal.
A Glovo vai despedir 250 trabalhadores, o equivalente a 6,5% da sua força de trabalho global, numa medida descrita como "necessária", tomada para "preparar o negócio para o futuro" e que, para já, não terá qualquer impacto em Portugal.
O anúncio foi feito esta segunda-feira pela empresa espanhola de entregas ao domicílio e acontece uma semana depois de a Inspeção do Trabalho de Espanha ter imposto novas sanções à Glovo no valor de 56,7 milhões de euros por falsos trabalhadores independentes e trabalho irregular de estrangeiros, elevando o acumulado para mais de 205 milhões de euros.
Segundo a Glovo, a decisão de cortar na mão-de-obra "tem impacto principalmente na sede em Barcelona, em áreas de apoio ao negócio, recrutamento e dados. Apenas alguns mercados locais serão impactados por esta decisão, com reduções limitadas a um dígito. Nenhum estafeta, 'picker' ou colaborador de frente de linha será afetado e não esperamos qualquer impacto nas nossas operações".
"Em Portugal não teremos nenhum impacto e não prevemos qualquer disrupção nas nossas operações. O compromisso da Glovo com Portugal mantém-se inalterado", garante a empresa, numa declaração enviada ao Negócios.
Num comunicado dirigido aos trabalhadores, citado pela imprensa espanhola, o conselheiro delegado da empresa, Óscar Pierre, assegurou que o corte de pessoal "não estava nos planos há seis meses". Todavia, explicou, a Glovo começou a assistir a "uma desaceleração" das taxas de crescimento anuais, assim como da procura, o que atribui às taxas de juro e à inflação, assim como à perda de poder de compra dos consumidores.
O anúncio foi feito esta segunda-feira pela empresa espanhola de entregas ao domicílio e acontece uma semana depois de a Inspeção do Trabalho de Espanha ter imposto novas sanções à Glovo no valor de 56,7 milhões de euros por falsos trabalhadores independentes e trabalho irregular de estrangeiros, elevando o acumulado para mais de 205 milhões de euros.
"Em Portugal não teremos nenhum impacto e não prevemos qualquer disrupção nas nossas operações. O compromisso da Glovo com Portugal mantém-se inalterado", garante a empresa, numa declaração enviada ao Negócios.
Num comunicado dirigido aos trabalhadores, citado pela imprensa espanhola, o conselheiro delegado da empresa, Óscar Pierre, assegurou que o corte de pessoal "não estava nos planos há seis meses". Todavia, explicou, a Glovo começou a assistir a "uma desaceleração" das taxas de crescimento anuais, assim como da procura, o que atribui às taxas de juro e à inflação, assim como à perda de poder de compra dos consumidores.