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Gestora Personal Value recomenda EDP, Mota-Engil, Cimpor e Sonae

A Personal Value defende que o panorama para o mercado accionista nacional não é "animador", sublinhando que as excepções a este sentimento são a EDP, a Mota-Engil, a Cimpor e a Sonae. A gestora acredita que o investimento e o consumo privado se encontram

14 de Abril de 2008 às 13:50
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A Personal Value defende que o panorama para o mercado accionista nacional não é "animador", sublinhando que as excepções a este sentimento são a EDP, a Mota-Engil, a Cimpor e a Sonae. A gestora acredita que o investimento e o consumo privado se encontram "a níveis claramente de recessão".

A gestora aponta como justificações para estas opções o ambicioso plano estratégico da EDP na área das energias alternativas, o conjunto de infra-estruturas a desenvolver nos próximos anos que favorece a Cimpor e a Mota-Engil e a posição dominante da Sonae nos mercados da distribuição e imobiliário comercial.

Em comunicado, a mesma fonte acrescenta que, em Portugal, o crescimento recente teve como base as exportações. Nos próximos meses, dado o abrandamento da economia global, a valorização do euro, bem como a subida das taxas de juro e níveis de ‘spread’ de crédito, "será muito difícil que as empresas consigam manter o actual ritmo exportador".

Por outro lado, a crise em Espanha vai reflectir-se em Portugal, devido à diminuição dos investimentos espanhóis em Portugal e à queda das vendas para o mercado vizinho. A alternativa apresentada pela gestora para esta situação reside num "maciço plano de investimento em obras públicas e infra-estruturas.

Personal Value antevê "momentos difíceis" para 2008

A gestora prevê momentos difíceis para os restantes meses de 2008, acreditando que os mercados mundiais se irão voltar para os efeitos da crise financeira na economia real, sobretudo no que toca a resultados das empresas.

"Tivemos um primeiro trimestre desastroso, com as maiores perdas dos últimos 5 anos e acabaram por ser as estratégias de ‘stock picking’ que superaram as estratégias passivas do mercado, que tão bons resultados trouxeram nos últimos anos", afirma Ricardo Valente, CEO da Personal Value citado em comunicado.

A gestora acredita que este panorama irá evidenciar a distinção entre as boas empresas, que detêm capacidade de suportar os momentos de desaceleração económica sem colocar em causa as margens de lucro, e as empresas que não apresentam essa capacidade.

A análise levada a cabo pela Personal Value sublinha que os mercados norte-americano e japonês deverão ser privilegiados face aos mercados europeu, chinês e indiano. No que toca a mercados emergentes, a gestora opta pelo brasileiro e russo pelos níveis de avaliação atractivos e pela dinâmica de crescimento das suas economias.

A gestora recomenda ainda a combinação entre sectores defensivos e o sector financeiro, nomeadamente a banca comercial europeia, "dado que este já incorporou completamente a crise financeira e transacciona a níveis de avaliação extremamente interessantes em termos históricos".

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