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Galp quer três centrais a gás em Portugal
A Galp Energia quer obter uma capacidade de produção eléctrica através de centrais de ciclo combinado equivalente a 1200 MW, revelou hoje o presidente executivo. Segundo Marques Gonçalves, a empresa vai manter o pedido para a ligação à rede de dois grupos
A Galp Energia quer obter uma capacidade de produção eléctrica através de centrais de ciclo combinado equivalente a 1200 MW, revelou hoje o presidente executivo. Segundo Marques Gonçalves, a empresa vai manter o pedido para a ligação à rede de dois grupos a gás natural, num total de 800 MW, para Sines.
No entanto, numa segunda fase, o plano estratégico da Galp para a entrada na produção de electricidade, prevê mais 400 MW, ou seja, a instalação de mais um grupo a gás, cuja localização ainda não está definida, avançou na apresentação do consórcio liderado pela Galp para a energia eólica.
A Galp está sozinha na candidatura às centrais a gás, acrescentou.
O Governo anterior atribuiu à Galp um ponto de ligação para a instalação de uma central de 400 MW em Sines. A adjudicação ficou aquém das pretensões da empresa que recorreu já para este Governo.
Com vários recursos na mãos, o actual Ministério da Economia pediu um parecer à Procuradora Geral da República que veio a justificar a decisão de anular o processo de adjudicação decidido pelo anterior Governo há cerca de um ano.
O actual Executivo está na fase final da revisão da legislação que define as novas regras para a atribuição de centrais térmicas, um processo que poderá estar concluído em Abril. O projecto do Governo prevê, em caso de empate entre várias propostas para o mesmo ponto de ligação à rede, e na insuficiente incapacidade desta, a realização de um leilão entre os vários interessados.