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Galp procura mercados para estabelecer novas parcerias na área do gás natural

A Galp Energia esta já a olhar para novos mercados onde possa estabelecer novos contratos de fornecimento de gás de longo prazo, estando também a avaliar a entrada na produção de gás natural em países como Angola.

21 de Novembro de 2007 às 13:39
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A Galp Energia esta já a olhar para novos mercados onde possa estabelecer novos contratos de fornecimento de gás de longo prazo, estando também a avaliar a entrada na produção de gás natural em países como Angola.

"Estamos a estudar todas as operações que criam valor para a empresa, desde a compra até à produção", afirmou esta manhã Ferreira de Oliveira, em Mafra, à margem da cerimónia de comemoração dos 10 anos do gás natural em Portugal.

Até agora a Galp, no sector do gás, tem tido apenas uma actividade comercializadora. "A partir de agora, e com o acordo assinado ontem com a Venezuela, vamos participar a montante no negócio do gás natural. Primeiro, vamos entrar no processo de liquefacção e depois mesmo na produção de gás, participando em toda a cadeia de valor", disse o CEO da Galp.

O gestor escusou-se a concretizar em que mercados quer estar presente limitando-se a indicar as zonas geográficas do planeta onde há maior potencial de produção de gás, nomeadamente, na América Latina, África, Médio Oriente e Rússia.

A previsão do CEO da Galp é que "vai demorar mais dez anos até este negócio ficar maduro". É exactamente para esse período, a partir de 2020, que a Galp está já a negociar novos contratos de fornecimentos de gás. A petrolífera assegura que os actuais contratos de longo termo com a Nigéria e Argélia, que terminam perto de 2020, são suficientes para cobrar as necessidades de abastecimentos nacionais.

No entanto, tendo em conta a taxa média de crescimento anual no consumo de gás natural em Portugal, à volta dos 5% (que vai elevar o peso de 15% para 20% no ‘portfolio’ de energia primaria) e também a estratégia de expansão no mercado espanhol na área da comercialização do gás, Ferreira de Oliveira diz que é preciso começar a pensar já em adquirir mais gás. O gestor disse ontem na cerimónia de assinatura do contrato coma petróleo da Venezuela que a Galp quer deixar de ser uma mera compradora de gás.

A Galp Energia comemora hoje dez anos do arranque do sector do gás natural em Portugal, em paralelo com a chegada desta fonte de energia ao concelho de Mafra.

O presidente da Lisbogas lembrou hoje que o objectivo é chegar a todos os concelhos da região de Lisboa, estando hoje presente em 12 dos 16 concelhos.

No âmbito da reestruturação do sector energético em Portugal, que levou à transferência dos activos de transporte de gás do universo Galp para a REN, a Transgás (empresas que detinha estes activos) foi rebaptizada e hoje chama-se Galp Gás Natural. Esta empresa trata do abastecimento, investindo nas actividades de "upstream", "midstream" e mercado liberalizado.

A actividade de distribuição é agora coordenada por empresas regionais que são controladas pela GDP. "Estes são os dois pilares sólidos que manterão o negócio de gás da Galp", disse Ferreira de Oliveira.

Em 2006, a Galp vendeu 4,6 mil milhões de metros cúbicos de gás natural a 760 mil clientes.

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