Notícia
Galp encontra volume "significativo" de petróleo leve em poço da Namíbia
Uma perfuração mais profunda permitiu encontrar uma "significativa coluna de petróleo leve" num reservatório de areia.
A Galp "perfurou e registou com sucesso", juntamente com os parceiros namibianos Namcor e Custos, uma zona mais profunda de um primeiro poço de petróleo encontrado na Namíbia, o Mopane-1X, tendo "encontrado uma significativa coluna de petróleo leve num reservatório de areia de elevada qualidade".
O anúncio foi feito em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde a energética disse que vai continuar a "analisar os dados nas próximas semanas para avaliar o potencial comercial da descoberta".
O anúncio deu um impulso Galp, que na abertura da bolsa de Lisboa valorizava 2,95% para 14,495 euros
A 2 de janeiro, a empresa portuguesa anunciou que o primeio poço a ser perfurado ao largo do país africano mostrava "sinais preliminares de presença de hidrocarbonetos", mas sublinhou então que era "prematuro" tirar conclusões antes de a campanha estar concluída e de todos os dados serem analisados. Pouco depois, no dia 10, confirmou a existência de petróleo leve na mesma localização.
O portefólio de "upstream" da Galp na Namíbia consiste na licença de exploração petrolífera n.º 83 (PEL 83), na qual detém uma participação de 80%. Esta abrange uma área de quase 10 mil quilómetros quadrados na bacia de Orange, situada na parte sul das águas da Namíbia, junto à fronteira com a África do Sul.
No mesmo comunicado, a petrólifera disse ainda que a sonda de exploração Hércules (que foi alugada por um período de 115 dias para realizar trabalhos exploratórios na Namíbia) deverá ser deslocada para um segundo poço (Mopane-2X) "para avaliar a extensão das descobertas em Mopane".
Além disso, a empresa levará ainda a cabo em Mopane-1X um teste de formação geológica (Drill Stem Test, no original, em inglês), com vista a "isolar e testar a pressão, permeabilidade e capacidade produtiva de um poço, durante a perfuração". Este teste é fundamental para confirmar a existência de um reservatório comercial de hidrocarbonetos.
A Galp tinha já confirmado ao Negócios que continua os trabalhos em alto-mar, a realizar "atividades exploratórias com vista a avaliar a viabilidade comercial desta descoberta", confirmou a empresa ao Negócios, recusando fornecer informações adicionais. Entretanto já abriu escritórios na Namíbia e assinou um acordo de dois anos com a petrolífera estatal namibiana. Seguem-se agora novos furos, num segundo poço na região.
Em outubro, o CEO da Galp, Filipe Silva, deu conta de um investimento entre 200 e 300 milhões de dólares para procurar petróleo na Namíbia. "Com a Namíbia, veremos um mix de investimento diferente em 2024, face ao que tínhamos antecipado, disse o CEO.
O anúncio foi feito em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), onde a energética disse que vai continuar a "analisar os dados nas próximas semanas para avaliar o potencial comercial da descoberta".
A 2 de janeiro, a empresa portuguesa anunciou que o primeio poço a ser perfurado ao largo do país africano mostrava "sinais preliminares de presença de hidrocarbonetos", mas sublinhou então que era "prematuro" tirar conclusões antes de a campanha estar concluída e de todos os dados serem analisados. Pouco depois, no dia 10, confirmou a existência de petróleo leve na mesma localização.
O portefólio de "upstream" da Galp na Namíbia consiste na licença de exploração petrolífera n.º 83 (PEL 83), na qual detém uma participação de 80%. Esta abrange uma área de quase 10 mil quilómetros quadrados na bacia de Orange, situada na parte sul das águas da Namíbia, junto à fronteira com a África do Sul.
No mesmo comunicado, a petrólifera disse ainda que a sonda de exploração Hércules (que foi alugada por um período de 115 dias para realizar trabalhos exploratórios na Namíbia) deverá ser deslocada para um segundo poço (Mopane-2X) "para avaliar a extensão das descobertas em Mopane".
Além disso, a empresa levará ainda a cabo em Mopane-1X um teste de formação geológica (Drill Stem Test, no original, em inglês), com vista a "isolar e testar a pressão, permeabilidade e capacidade produtiva de um poço, durante a perfuração". Este teste é fundamental para confirmar a existência de um reservatório comercial de hidrocarbonetos.
A Galp tinha já confirmado ao Negócios que continua os trabalhos em alto-mar, a realizar "atividades exploratórias com vista a avaliar a viabilidade comercial desta descoberta", confirmou a empresa ao Negócios, recusando fornecer informações adicionais. Entretanto já abriu escritórios na Namíbia e assinou um acordo de dois anos com a petrolífera estatal namibiana. Seguem-se agora novos furos, num segundo poço na região.
Em outubro, o CEO da Galp, Filipe Silva, deu conta de um investimento entre 200 e 300 milhões de dólares para procurar petróleo na Namíbia. "Com a Namíbia, veremos um mix de investimento diferente em 2024, face ao que tínhamos antecipado, disse o CEO.