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Fusão Abertis-Autostrade não aumenta risco de OPA sobre a Brisa
O administrador financeiro da Brisa, João Azevedo Coutinho, considerou hoje que a fusão entre a Abertis e Autostrade não aumenta o risco de a concessionária portuguesa vir a ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
O administrador financeiro da Brisa, João Azevedo Coutinho, considerou hoje que a fusão entre a Abertis e Autostrade não aumenta o risco de a concessionária portuguesa vir a ser alvo de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA).
João Azevedo Coutinho, que falava à margem da II Conferência Fusões e Aquisições do Diário Económico, disse que a probabilidade de a Brisa ser alvo de uma OPA «é tão grande como a de qualquer empresa portuguesa».
«Todos os sectores da economia estão na mesma situação», acrescentou.
A concessionária de auto-estradas espanhola Abertis, que detém 10% da Brisa, e a italiana Autostrade anunciaram que estão a estudar a possibilidade de se fundirem para criar a maior concessionária da Europa em valor de mercado.
A Autostrade é controlada pela Schemavenototto, holding detida pela família italiana Benetton.
Azevedo Coutinho diz que a empresa resultante desta operação será um gigante, mas que será o único na Europa, estando a Brisa e as restantes concessionárias de auto-estradas num patamar inferior.