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Fundos imobiliários do Santander compram Galerias Saldanha

As Galerias Saldanha foram adquiridas à imobiliária espanhola Metrovacesa por dois fundos imobiliários do Banco Santander, igualmente espanhol. O negócio, cujos valores não foram divulgados, foi intermediado pela consultora imobiliária multinacional CB Ri

13 de Janeiro de 2005 às 12:24
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As Galerias Saldanha foram adquiridas à imobiliária espanhola Metrovacesa por dois fundos imobiliários do Banco Santander, igualmente espanhol. O negócio, cujos valores não foram divulgados, foi intermediado pela consultora imobiliária multinacional CB Richard Ellis.

As Galerias Saldanha foram vendidas ao fundo Novimovest e as respectivas caves para estacionamento ao fundo Imovest, ambos fundos de investimento imobiliário geridos pela Santander Imovest, sub-holding do Banco Santander para a área imobiliária.

As Galerias Saldanha, espaço comercial do empreendimento Saldanha Residence em Lisboa, compreendem uma área comercial de cerca de 7.500 metros quadrados, ocupados praticamente a 100% com utilizadores como a Hugo Boss, Mandarina Duck, Purificación García, entre outros.

O espaço contempla também 380 lugares de estacionamento, quatro salas de cinema e uma área de restauração de cerca de três mil metros quadrados.

Com uma localização privilegiada na Avenida Fontes Pereira de Melo, as Galerias Saldanha gozam de uma área de influência de 156.000 habitantes com residência de 0 a 10 minutos e de 455.000 habitantes que vivem a uma distância de 0 a 20 minutos. A administração das Galerias ficará a cargo da CB Richard Ellis.

Para Pedro Gaivão, Presidente da Santander Imovest, «este investimento concretiza mais uma diversificação do património gerido pelos diversos Fundos de Investimento Imobiliário sob gestão, sendo a primeira vez que se optou pela aquisição de um Centro Comercial o que, pela sua privilegiada localização e pelo conjunto de importantes lojas que o constituem, perspectiva um excelente rendimento para os participantes dos Fundos que o adquiriram».

Na opinião de Francisco Horta e Costa, director do Departamento de Investimento da CB Richard Ellis, «esta é mais uma operação que mostra a tendência de alguns fundos portugueses em diversificar os seus investimentos nomeadamente direccionados para produtos na área do comércio».

Na opinião da Metrovacesa, «esta transacção enquadra-se numa estratégia de libertar investimentos que eram sua propriedade há já alguns anos para poder aplicar noutros, considerando que as Galerias Saldanha tinham atingido a maturidade certa para este tipo de operação».

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