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Fundos apostaram na Galp e Sonae Indústria durante a crise de Agosto

O mercado accionista português viveu um dos piores meses de Agosto de que há memória, com os efeitos da crise do mercado de crédito de alto risco nos Estados Unidos, o  "subprime", a arrastarem a bolsa de Lisboa para a maior queda em toda a Europa.

06 de Setembro de 2007 às 10:00
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O mercado accionista português viveu um dos piores meses de Agosto de que há memória, com os efeitos da crise do mercado de crédito de alto risco nos Estados Unidos, o  "subprime", a arrastarem a bolsa de Lisboa para a maior queda em toda a Europa.

Confrontados com os sinais de alerta, muitos investidores reviram as suas estratégias e posições nas empresas, mesmo os investidores marcadamente de longo prazo. Foi o que se verificou com os gestores de fundos de acções nacionais que, perante a instabilidade das bolsas mundiais, efectuaram reajustes nas carteiras. Neste Agosto turbulento, a Galp Energia e a Sonae Indústria foram as principais apostas dos gestores na bolsa portuguesa. No sentido inverso, a Jerónimo Martins foi a preterida.

Analisando a composição das carteiras dos fundos de acções nacionais, verifica-se que a Galp Energia e a Sonae Indústria foram as duas únicas empresas da Euronext Lisbon em que todos os fundos investiram no último mês.

No entanto, importa realçar que esta informação corresponde aos dados de Agosto até agora disponíveis na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os quais dizem respeito à alocação de quatro dos sete fundos desta categoria. São eles o Banif Acções Portugal, o Caixagest Acções Portugal, o Espírito Santo Portugal Acções e o Santander Acções Portugal.

O fundo da Caixagest foi o que mais investiu na Galp no último mês, tendo adquirido 256.500 acções. Seguiu-se o Santander Acções Portugal, com a compra de 180.000 títulos.

No total, os fundos de acções nacionais adquiriram, em Agosto,  454.400 acções. Mas o número de acções obtidas na petrolífera fica aquém das "compras" na Sonae Indústria, onde foram adquiridas 736.150 acções. O fundo do Santander foi quem mais reforçou, ao comprar 497.000 títulos, tendo no final de Agosto mais de 1,17 milhões de acções desta empresa em carteira.

Um mês de queda do mercado nacional foi também um mês de vendas. E, neste ponto, a única comum a todos os fundos analisados teve como alvo a Jerónimo Martins. No total, foram alienadas acima de 1,26 milhões de acções da retalhista. O Caixagest Acções Portugal fez a maior venda, ao colocar no mercado 749.000 títulos. Já o fundo do Banif optou por deixar de ter qualquer exposição à Jerónimo Martins, tendo vendido 76.550 acções da empresa.

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