Notícia
Fundo do BCP investe 13 milhões no Porto
Os fundos imobiliários do Millennium bcp vão investir 13 milhões de euros na reabilitação urbana da cidade do Porto através do lançamento de um projecto que visa a criação de 44 novos apartamentos no centro da cidade, revelou a instituição bancária presid
Os fundos imobiliários do Millennium bcp vão investir 13 milhões de euros na reabilitação urbana da cidade do Porto através do lançamento de um projecto que visa a criação de 44 novos apartamentos no centro da cidade, revelou a instituição bancária presidida por Paulo Teixeira Pinto.
Segundo a mesma fonte, o investimento será feito através do fundo AF Portfolio Imobiliário e o projecto estará concluído no primeiro semestre de 2008.
A montagem e coordenação do investimento imobiliário será da responsabilidade da F&C Portugal, consultora do Millennium bcp para a gestão de activos financeiros, estando a gestão da promoção imobiliária a cargo da John Neild & Associados, entidade responsável pela concepção do produto imobiliário, sublinha o banco.
A mesma fonte explica que o projecto abrange dois edifícios contíguos, localizados na Praça D. João I e na Rua do Bonjardim e consistirá na reconversão dos edifícios de escritórios em apartamentos com lugares de estacionamento privativo.
O objectivo é "maximizar o potencial de uma zona nobre da cidade através da criação de uma estrutura orientada para o Porto do futuro em que cultura, lazer e conforto, criatividade e civilidade coexistam com uma estrutura urbana sólida e com vitalidade própria geradora de singularidades, o que significa influenciar as variáveis que conferem competitividade a uma cidade", explica o banco.
A mesma fonte sublinha o facto deste ser um Projecto Curatorial que reúne dois grupos, um de 5 artistas e outro de 5 "designers". Trata-se do primeiro projecto significativo de habitação dotado de capitais exclusivamente privados ao nível da reabilitação urbana da baixa Portuense.
Carteira de 278,3 milhões
O AF Portfólio Imobiliário é um fundo aberto, que no final de Setembro geria uma carteira de 278,3 milhões de euros, o 7º valor mais elevado entre os vários fundos de investimento imobiliário (FII) portugueses. O fundo tem 86,16% da sua carteira aplicada em construções acabadas, 8,01% em projectos em construção e 6,65% em liquidez a prazo.
O valor mínimo para subscrever este fundo é de 25 mil euros, sendo que em Setembro cada unidade de participação cotava nos 7,7 euros. No último ano o fundo apresenta uma rendibilidade de 4,09%, uma das mais elevadas entre os FII abertos.