Notícia
France Telecom assume responsabilidade pelo suicídio de um funcionário
Empresa de telecomunicações admitiu pela primeira vez que o trabalho foi a causa de um dos mais de cinquenta suicídios de funcionários da operadora.
O director-geral da France Telecom, Stéphane Richard, reconheceu hoje que o facto de um dos funcionários da empresa ter posto fim à vida foi um “acidente de trabalho”.
Segundo o “Le Fígaro”, esta foi a primeira vez que a empresa admitiu tal consideração, sendo que Richard indicou, através de um comunicado lido por um porta-voz, que a France Telecom “deve assumir um dever de assistência e de memória do desaparecido e dos seus ambientes familiar e de trabalho”.
Por isso, o porta-voz acrescentou que o director-geral “decidiu considerar o suicídio como um acidente de trabalho.” Esta posição foi tomada num encontro comemorativo em honra daquele funcionário.
O caso em questão foi a do seu suicídio que ocorreu a 14 de Julho de 2009, em Marselha, onde deixou uma carta em que apontava como causa para aquela acção o trabalho na France Telecom.
Stéphane Richard tinha sido nomeado director-geral em Março passado, substituindo Didier Lombard, depois uma vaga de suicídios de trabalhadores da empresa que, de acordo com o “Le Monde”, atingiu 58 trabalhadores.
Há cerca de uma semana, a firma francesa tinha anunciado um pacote estratégico para cinco anos, de forma a impulsionar as receitas num ambiente mais competitivo e regulado, algo que permitiu também responder às exigências sindicais.
Segundo o “Le Fígaro”, esta foi a primeira vez que a empresa admitiu tal consideração, sendo que Richard indicou, através de um comunicado lido por um porta-voz, que a France Telecom “deve assumir um dever de assistência e de memória do desaparecido e dos seus ambientes familiar e de trabalho”.
O caso em questão foi a do seu suicídio que ocorreu a 14 de Julho de 2009, em Marselha, onde deixou uma carta em que apontava como causa para aquela acção o trabalho na France Telecom.
Stéphane Richard tinha sido nomeado director-geral em Março passado, substituindo Didier Lombard, depois uma vaga de suicídios de trabalhadores da empresa que, de acordo com o “Le Monde”, atingiu 58 trabalhadores.
Há cerca de uma semana, a firma francesa tinha anunciado um pacote estratégico para cinco anos, de forma a impulsionar as receitas num ambiente mais competitivo e regulado, algo que permitiu também responder às exigências sindicais.