Notícia
Fim da Parque Expo poderá vir a ser pago pelos contribuintes
Governo assume que activos da empresa serão insuficientes para pagar dívidas.
16 de Outubro de 2012 às 00:01
A extinção da Parque Expo deverá custar mais dinheiro aos contribuintes, reconhece o Governo no Orçamento do Estado para 2013. "Expectavelmente, os activos detidos pela empresa serão insuficientes para compensar todo o passivo, caso em que o Estado poderá ter de assumir responsabilidades para poder encerrar o processo", refere o relatório do Orçamento.
Em causa está uma empresa estatal tutelada pela ministra do Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, a braços com um endividamento bancário que no final de Junho deste ano ascendia a 259 milhões de euros. Um valor que torna a Parque Expo na oitava empresa pública mais endividada (entre as não financeiras), numa lista liderada pela CP e Carris.
O Governo nota que "a Parque Expo encontra-se a executar o plano com vista à extinção e liquidação, tendo procedido à alienação de diversos activos bem como à transferência de funções no que respeita nomeadamente à gestão urbana".
Neste processo de extinção, a Parque Expo já transferiu as responsabilidades da gestão urbana do Parque das Nações para a Câmara Municipal de Lisboa, tendo a autarquia presidida por António Costa assumido os valores pendentes correspondentes a esta actividade, bem como os valores relativos a infra-estruturas na área a abranger pela nova freguesia do Parque das Nações.
Entre os activos já alienados pela Parque Expo está o Pavilhão Atlântico, que foi vendido no último Verão por 21 milhões de euros, a um consórcio que integra a promotora de eventos Ritmos e Blues (de Luís Montez) e um fundo de capital de risco do BES.
O plano de extinção da Parque Expo prevê que sejam despedidos 82 trabalhadores em 2012 e 79 em 2013, num total de 161 postos de trabalho a eliminar.
O grupo Parque Expo teve em 2011 um prejuízo de 18,4 milhões de euros. Nesse mesmo ano a empresa beneficiou de um aumento de capital de 50 milhões de euros, destinado essencialmente a reduzir o endividamento. A administração hoje em funções foi nomeada em 2011 com o propósito de gerir a empresa a pensar na sua extinção, em 2013.
Além da Parque Expo, o Governo tem em curso outros processos de liquidação de empresas estatais, onde se incluem a EDAB – Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, a Frente Tejo, a NAER e a Arco Ribeirinho Sul.
Em causa está uma empresa estatal tutelada pela ministra do Ambiente e Ordenamento do Território, Assunção Cristas, a braços com um endividamento bancário que no final de Junho deste ano ascendia a 259 milhões de euros. Um valor que torna a Parque Expo na oitava empresa pública mais endividada (entre as não financeiras), numa lista liderada pela CP e Carris.
Neste processo de extinção, a Parque Expo já transferiu as responsabilidades da gestão urbana do Parque das Nações para a Câmara Municipal de Lisboa, tendo a autarquia presidida por António Costa assumido os valores pendentes correspondentes a esta actividade, bem como os valores relativos a infra-estruturas na área a abranger pela nova freguesia do Parque das Nações.
Entre os activos já alienados pela Parque Expo está o Pavilhão Atlântico, que foi vendido no último Verão por 21 milhões de euros, a um consórcio que integra a promotora de eventos Ritmos e Blues (de Luís Montez) e um fundo de capital de risco do BES.
O plano de extinção da Parque Expo prevê que sejam despedidos 82 trabalhadores em 2012 e 79 em 2013, num total de 161 postos de trabalho a eliminar.
O grupo Parque Expo teve em 2011 um prejuízo de 18,4 milhões de euros. Nesse mesmo ano a empresa beneficiou de um aumento de capital de 50 milhões de euros, destinado essencialmente a reduzir o endividamento. A administração hoje em funções foi nomeada em 2011 com o propósito de gerir a empresa a pensar na sua extinção, em 2013.
Além da Parque Expo, o Governo tem em curso outros processos de liquidação de empresas estatais, onde se incluem a EDAB – Empresa de Desenvolvimento do Aeroporto de Beja, a Frente Tejo, a NAER e a Arco Ribeirinho Sul.