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Fileira da floresta recebe investimentos de dois mil milhões
A fileira nacional das florestas, nas componentes de pasta e papel, madeira, mobiliário e cortiça tem um plano de investimentos, privado, de dois mil milhões de euros nos próximos três a cinco anos. A contabilidade foi feita hoje por Carlos Barradas, vice
A fileira nacional das florestas, nas componentes de pasta e papel, madeira, mobiliário e cortiça tem um plano de investimentos, privado, de dois mil milhões de euros nos próximos três a cinco anos. A contabilidade foi feita hoje por Carlos Barradas, vice-presidente do Boston Consulting Goup, durante a apresentação da quinta sessão do congresso Thin’Nomics, sobre a "Liderança na madeira-papel-móvel".
Na quantificação de Carlos Barradas estão incluídos os projectos que o grupo sueco de mobiliário Ikea já projectou para Portugal até 2015, em uma plataforma industrial com três unidades de produção, quatro lojas e dois centros comerciais. O projecto compreende o investimento de até 660 milhões de euros.
Também a intenção da Altri, de através da Celbi, de investir 300 milhões de euros para aumentar em 83% a produção desta, para 550 mil toneladas ao ano, foi contabilizada. Carlos Barradas, na apresentação que fez hoje de manhã incluiu ainda os investimentos de 100 milhões que o grupo de pasta e papel está já a realizar nas suas unidades, nomeadamente na Celtejo, iniciados ainda em 2005.
Para ilustrar a importância da fileira florestal, Carlos Barradas fez a soma de vários factores: as quatro variantes da mesma – pasta e papel, madeira (derivados), mobiliário e cortiça – fazem já hoje 5,5 mil milhões de euros de vendas, representam três mil milhões em exportações, equivalem a 3 a 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e elevam tal peso para 10 a 15% no PIB Industrial. A empresas que perfilham a fileira garantem 12% do emprego industrial do país, e representam ainda 2% da capitalização bolsista nacional.