Notícia
Fernando Lima vai ao Parlamento falar sobre as escutas a Belém
As audições da comissão de Ética sobre a liberdade de expressão vão começar esta tarde, e durante a manhã foi aprovada a lista do PS de pessoas que vão ser ouvidas neste âmbito. Entre os responsáveis que serão chamados encontra-se intervenientes no processo das alegadas escutas a Belém. Fernando Lima está entre os convocados, pelo Bloco de Esquerda.
As audições da comissão de Ética sobre a liberdade de expressão vão começar esta tarde, e durante a manhã foi aprovada a lista do PS de pessoas que vão ser ouvidas neste âmbito. Entre os responsáveis que serão chamados encontra-se intervenientes no processo das alegadas escutas a Belém. Fernando Lima está entre os convocados, pelo Bloco de Esquerda.
O PS vai forçar que o caso das escutas a Belém volte ao Parlamento, depois de ter apresentado uma lista de nomes que quer ouvir no âmbito da avaliação da liberdade de expressão em Portugal.
O partido socialista apresentou uma lista, que foi aprovada com os votos favoráveis do PS, PCP, e BE e com a abstenção do CDS e do PSD.
Abstenção CDS e PSD que inclui jornalistas do “Público”, Tolentino de Nóbrega e Luciano Alvarez, dois dos autores das notícias que davam conta das “preocupações” da Presidência sobre a possibilidade de estar a ser vigiada.
E a estes nomes foram acrescentados, pela proposta do Bloco de Esquerda, Fernando Lima, assessor do Presidente da República que foi afastado, estando actualmente como assessor político.
Pedro Duarte, deputado do PSD, sobre o facto de terem sido introduzidos estes os nomes de Fernando Lima e Luciano Alvarez nas audições, considera que é uma “manobra de diversão do PS para desviar as atenções. Uma táctica habitual do PS quando confrontado com uma situação incómoda. É descabida de sentido, mas espero que não nos desvie a atenção”, realçou.
Já a deputada do PS, Inês de Medeiros, justificou a convocação destas pessoas. “A intenção é sempre a mesma, não podemos fugir a nenhum caso que se tenha passado em Portugal. Na altura foi comentado a relação entre os jornalistas e o poder político”. Em causa estão as notícias que revelavam escutas do Governo a Belém, notícias que agitaram a vida política antes das eleições legislativas e que acabaram por dar origem ao afastamento de Fernando Lima enquanto assessor de imprensa de Cavaco Silva.
“Não estamos a pôr um caso contra o outro. É neste âmbito que devem ser todos os casos analisados”, reiterou.
Na lista do PS foram ainda incluídos: Teresa de Sousa, jornalista do “Público”, Lília Bernardes, correspondente do “Diário de Notícias” na Madeira, Luís Delgado, jornalista e comentador, Nuno Santos, director de programa da SIC, Augusto Santos Silva, ministro da Defesa e ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, e um representante do Conselho de Redacção do “Diário de Notícias”
Já o CDS propôs que fosse dada prioridade ao agendamento da audição com Henrique Granadeiro, “chairman” da PT, depois de na última semana terem sido divulgadas notícias, com base nas escutas do processo da “Face Oculta” que envolvem responsáveis da operadora de telecomunicações em conversas que teriam como objectivo controlar alguns órgãos de comunicação.
O PS vai forçar que o caso das escutas a Belém volte ao Parlamento, depois de ter apresentado uma lista de nomes que quer ouvir no âmbito da avaliação da liberdade de expressão em Portugal.
Abstenção CDS e PSD que inclui jornalistas do “Público”, Tolentino de Nóbrega e Luciano Alvarez, dois dos autores das notícias que davam conta das “preocupações” da Presidência sobre a possibilidade de estar a ser vigiada.
E a estes nomes foram acrescentados, pela proposta do Bloco de Esquerda, Fernando Lima, assessor do Presidente da República que foi afastado, estando actualmente como assessor político.
Pedro Duarte, deputado do PSD, sobre o facto de terem sido introduzidos estes os nomes de Fernando Lima e Luciano Alvarez nas audições, considera que é uma “manobra de diversão do PS para desviar as atenções. Uma táctica habitual do PS quando confrontado com uma situação incómoda. É descabida de sentido, mas espero que não nos desvie a atenção”, realçou.
Já a deputada do PS, Inês de Medeiros, justificou a convocação destas pessoas. “A intenção é sempre a mesma, não podemos fugir a nenhum caso que se tenha passado em Portugal. Na altura foi comentado a relação entre os jornalistas e o poder político”. Em causa estão as notícias que revelavam escutas do Governo a Belém, notícias que agitaram a vida política antes das eleições legislativas e que acabaram por dar origem ao afastamento de Fernando Lima enquanto assessor de imprensa de Cavaco Silva.
“Não estamos a pôr um caso contra o outro. É neste âmbito que devem ser todos os casos analisados”, reiterou.
Na lista do PS foram ainda incluídos: Teresa de Sousa, jornalista do “Público”, Lília Bernardes, correspondente do “Diário de Notícias” na Madeira, Luís Delgado, jornalista e comentador, Nuno Santos, director de programa da SIC, Augusto Santos Silva, ministro da Defesa e ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, e um representante do Conselho de Redacção do “Diário de Notícias”
Já o CDS propôs que fosse dada prioridade ao agendamento da audição com Henrique Granadeiro, “chairman” da PT, depois de na última semana terem sido divulgadas notícias, com base nas escutas do processo da “Face Oculta” que envolvem responsáveis da operadora de telecomunicações em conversas que teriam como objectivo controlar alguns órgãos de comunicação.