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Falência da General Motors inevitável

A falência da General Motors parece agora cada vez mais inevitável uma vez que não houve consenso para que 90% dos seus obrigacionistas trocassem dívida por acções, o plano de reestruturação que representava o último recurso da empresa para evitar o pedido de protecção contra credores.

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A falência da General Motors parece agora cada vez mais inevitável uma vez que não houve consenso para que 90% dos seus obrigacionistas trocassem dívida por acções, o plano de reestruturação que representava o último recurso da empresa para evitar o pedido de protecção contra credores.

“A não concretização da oferta da GM torna o quadro da falência inevitável”, afirmou à Bloomberg o vice-presidente da Debevoise & Plimpton, empresa de gestão de falências.

O governo dos EUA, que concedeu empréstimos de emergência no valor de 19,4 mil milhões de dólares à General Motors, impôs à empresa o prazo de 1 de Junho para esta apresentar um plano de reestruturação ou pedir falência.

Depois de não ter conseguido que 90% dos seus obrigacionistas trocassem dívida por acções, a General Motors vai pedir protecção ao abrigo de falência, disse o presidente da empresa, Fritz Henderson, citado pela Bloomberg.


A oferta da General Motors consistia na troca de 225 acções da nova empresa, por mil dólares de dívida antes do “reverse split” de 100 para 1 acção.

O pedido oficial de falência está sob a responsabilidade da direcção da GM numa reunião que deverá realizar-se ainda esta semana, declarou a porta-voz da GM, Julie Gibson, que não precisou o dia ou a hora.

A GM já declarou que vai abrir uma nova empresa com os activos “saudáveis”, das marcas Cheverolet e a Cadillac, ao abrigo do programa de protecção da lei das falências.


A marca Pontiac vai deixar de ser produzida e as unidades das marcas Saturn e Hummer vão ser vendidas. Até 2010 deverão ser renunciados 2.400 contractos com concessionárias.

A Saab está sob supervisão do tribunal de falência sueco e a Opel está em negociações para venda sob competência do governo alemão.

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